CONTABILIDADE DE PRODUTORES DE AUDIOVISUAIS

CONTABILIDADE POR SEGMENTO OPERACIONAL

CONTABILIDADE DE PRODUTORES DE AUDIOVISUAIS

PROPAGANDA, PUBLICIDADE, FOTOGRAFIA, CINEMA E VÍDEO

ASPECTOS CONTÁBEIS - CONTABILIDADE GERAL E DE CUSTOS

1. PLANO CONTÁBIL PADRONIZADO

1.1. Preliminares - Plano de Contas Padrão

Dada a complexidade e a variedade da estrutura operacional das empresas, é sabido que são necessários sistemas contábeis e de controle mais aguçados para que sejam evitados prejuízos operacionais em determinadas áreas de atuação ou na empresa com um todo. Esses controles e sistemas de custeamento permitirão a fixação de preços de cada um dos produtos e serviços prestados e ainda o controle da lucratividade e da rentabilidade do capital investido em cada segmento operacional. Isto não é diferente nas empresas produtoras de audiovisuais.

Na contabilidade das produtoras de audiovisuais, como em qualquer outro tipo de atividade empresarial, serão utilizadas basicamente todas as contas geralmente conhecidas por todo contabilista. Estas contas genéricas podem ser obtidas em nosso Plano de Contas Padronizado - PADRON, elaborado pelo coordenador do site COSIFE de acordo com a legislação e as normas acima apontadas como Informações Correlacionadas.

Entretanto, em consonância com diversos órgãos governamentais e com a classe contábil, o CFC - Conselho Federal de Contabilidade fixou normas para padronização da Contabilidade Digital, aquela processada em computadores eletrônicos de pequeno e grande porte, que deverá ser colocada à disposição dos agentes fiscais de nossas autoridades fazendárias.

Veja no PADRON como ficaram estruturadas as contas depois da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Internacionais:

1.2. Particularidades do Plano de Contas das Produtoras de Audiovisuais

1.2.1. Ativo Circulante - Estoques

No Ativo Circulante serão acrescentadas somente as contas relativas às Produções em andamento que podem constar dos grupamento de Estoques, quando forem produções a serem executadas a curto prazo. As de longo prazo serão contabilizadas no Realizável de Longo Prazo.

Depois de terminadas, o valor das produções próprias, ou seja, de propriedade da empresa produtora serão transferidas para o Ativo Permanente - Imobilizado de Uso, quando, mediante a sua utilização, passam a ser objeto de depreciação ou amortização.

Por sua vez, as produções de realizadas por encomenda de terceiros, quando terminadas, ao ser emitida a nota fiscal / fatura para cobrança, seus custos serão transferidas para o grupamento de Custos da Prestação de Serviços.

Por essa razão, cada uma das Produções em Andamento deve ter todos os subtítulos contábeis constantes do grupamento de Custos dos Serviços Prestados, a seguir discriminados.

1.2.2. Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazos

Considera-se como Realizável a Longo Prazo as Contas a Receber vencíveis a mais de um ano contado a partir da data base do último balancete ou balanço levantado.

1.2.3. Ativo Não Circulante - Ativo Permanente - Imobilizado de Uso

1.2.3.1. PRODUÇÕES PRÓPRIAS - PARA LOCAÇÃO

1.2.3.2. PRODUÇÕES DE TERCEIROS - ADQUIRIDAS PARA LOCAÇÃO

1.2.3.3. EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO - IMOBILIZADO DE USO PRÓPRIO

1. Cinematográficos
2. de Áudio
3. Fotográficos

1.2.3.3. ESTÚDIOS FOTOGRÁFICOS, CINEMATOGRÁFICOS E DE ÁUDIO

1.2.4. PASSIVO CIRCULANTE

Neste grupamento de contas devem estar as exigibilidades (contas a pagar) de curto prazo vencíveis dentro do prazo de um ano a partir da data base do levantamento de balancetes mensais e de Balanços Patrimoniais anuais (ano-calendário), segundo a Lei 7.450/1985, que vigora desde 01/01/1986.

1.2.5. Passivo Não Circulante - Exigível de Longo Prazo

1. Adiantamentos Recebidos = Concedidos por Contratantes
2. Produções com Verbas Governamentais

1.2.6. Receitas da Prestação de Serviços

1.2.6.1. Receitas de Produção - Própria

1. Fotografia
2. Vídeo
3. Filmes
   1. Curta Metragem
   2. Longa Metragem
   3. Documentários

1.2.6.2. Receitas de Produção - de Terceiros

1. Fotografia
2. Vídeo
3. Filmes
   1. Curta Metragem
   2. Longa Metragem
   3. Documentários

1.2.6.3. Receitas de Locação de Equipamentos

1. Fotografia
2. Áudio
3. Filmagem

1.2.6.4. Receitas de Locação de Estúdios

1. Fotográfico
2. Filmagem
3. Áudio

1.2.7. Custos dos Serviços Prestados

1.2.7.1 . REMUNERAÇÃO E ENCARGOS SOCIAIS

1. Equipe Técnica
   1. Pessoas Físicas - Por Produção
   2. Pessoas Jurídicas - Por Produção
2. Equipe Artística
   1. Pessoas Físicas - Por Produção
   2. Pessoas Jurídicas - Por Produção
3. Encargos Trabalhistas e Previdenciários - Por Produção

1.2.7.2. ALUGUÉIS PAGOS A PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS

1. Aluguel de Equipamentos - Por Produção
2. Aluguel de Estúdios
   1. de Filmagem - Por Produção
   2. de Dublagem - Por Produção
   3. Fotográficos - Por Produção
3. Aluguel de Cenários - Por Produção
4. Aluguel de Móveis e Utensílios - Por Produção

1.2.7.3. DESPESAS COM CENOGRAFIA

1.2.7.4. DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO DAS EQUIPES DE PRODUÇÃO

1. Com Comprovantes Hábeis - Por Produção
2. Sem Comprovantes Hábeis - Por Produção

1.2.7.5. DESPESAS COM TRANSPORTES DE EQUIPAMENTOS E EQUIPES DE PRODUÇÃO

1. Com Comprovantes Hábeis - Por Produção
2. Sem Comprovantes Hábeis - Por Produção

1.2.7.6. DESPESAS COM LABORATÓRIOS

1. Fotográficos - Por Produção
2. Cinematográficos - Por Produção
3. de Áudio - Por Produção

1.2.7.7. Impostos, Taxas e Contribuições - Por Produção

1.2.7.8. Despesas Financeiras - Por Produção

1.2.7.9. Outros Custos de Produção - Por Produção

2. CONTABILIDADE DE CUSTOS - CENTROS DE CUSTEAMENTO

Com a implantação dos citados centros de custeamento, os resultados poderão ser apurados mediante a atribuição das respectivas receitas, sendo assim possível saber a rentabilidade do capital investido em cada um desses segmentos operacionais e a lucratividade que estão oferecendo. Isto permitirá ao administrador decidir quais medidas a serem adotadas. Entre as medidas, pode estar o fechado de determinadas unidades com prejuízo e a ampliação de outras com maior possibilidades de lucro ou a alteração de preços ao consumidor.

Como exemplo pode ser citada apuração de resultados de cada um dos Estúdios por acaso existentes.

1. Valor Aplicado no Estúdio = Ativo Permanente = Imobilizado de Uso + Despesas Pré-Operacionais (Intangível)
2. Receita Bruta Locação do Estúdios - Uso Próprio e de Terceiros
3. Custos de Manutenção do Estúdio

Estrutura Básica do Orçamento de Custos das Produções

1. Equipe Técnica e Equipe Artística
2. Aluguel de Equipamentos de Filmagem
3. Aluguel de Estúdios de Filmagem e Dublagem
4. Aluguel e Despesas com Cenários
5. Aluguel de Móveis e Utensílios
6. Despesas de Alimentação das Equipes
7. Despesas com Transporte de Equipamentos e Equipes
8. Despesas com Laboratórios Fotográficos, Cinematográficos e de Áudio
9. Encargos Trabalhistas e Previdenciários
10. Impostos, Taxas e Contribuições
11. Outros Custos de Produção
12. Rateio de Custos Administrativos da Produtora
13. Despesa de Prestação de Serviços da Produtora

3. CONTABILIDADE GERENCIAL - PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA