Ano XXV - 20 de abril de 2024

QR Code - Mobile Link
início   |   textos
ESTADÃO ESTÁ PREOCUPADO COM O DESEMPREGO GERADO PELA CNI - FIESP


ESTADÃO ESTÁ PREOCUPADO COM O DESEMPREGO GERADO PELA CNI - FIESP

EDITORIAL ECONÔMICO - O IMPACTO DA AUTOMAÇÃO NO EMPREGO

São Paulo, 18/11/2019 (Revisada em 13/03/2024)

Referências: Industria 4.0 - 4ª Revolução Industrial - Extinção do Operariado, Canibalismo Econômico, Neocolonialismo Privado, Privatização, Terceirização dos Serviços de Manutenção e Limpeza entre outros com Pequenos Salários, Reforma Trabalhista e Previdenciário, Trabalho Escravo, Desemprego, Inadimplência, Pobreza, Miséria, Criminalidade. Lavagem de Dinheiro, Paraísos Fiscais - Refugio de Sonegadores de Tributos - Multinacionais - Auditores Independentes - Crise de Credibilidade da Governança Corporativa. Analfabetos Funcionais.

  1. Editorial Econômico: O impacto da automação no emprego
  2. AS DEFICIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DOS RESPONSÁVEIS PELO SISTEMA "S"
  3. UMA RETROSPECTIVA SOBRE A DECADÊNCIA DOS JORNALÕES

Veja também:

  1. Capitalismo Bandido dos Barões Ladrões - 14/07/2002
  2. O SOX - Sarbanes-Oxley Act de 2002, nos STATES - 22/01/2004
  3. A Crise do Desemprego - Estrutural e Conjuntural - 08/10/2004
  4. Governança Corporativa - 20/12/2006
  5. A Manipulação de Resultados nas Demonstrações Contábeis - 17/03/2010
  6. A Economia Informal e a Autorregulação dos Mercados - 10/08/2010
  7. SOX Mantém Brechas para Fraudes Menores - 09/12/2010
  8. Agente de Saneamento Ambiental Trabalhando - 09/04/2011
  9. Como Quebrar uma Empresa - 25/07/2012
  10. Pobreza nos Estados Unidos Atinge Maior Parte da População - 09/11/2014
  11. Paraísos Fiscais Causam a Falência do Sistema Tributário Mundial - 28/04/2015
  12. Contabilidade Criativa (Contabilidade Fraudulenta) 14/03/2016
  13. A Crise de Credibilidade da Governança Corporativa - 10/12/2016
  14. Indústria 4.0 - O Desemprego Causado pela Automação Industrial - 29/03/2018
  15. O Neoliberalismo e a Necropolítica Matando Pessoas Não Rentáveis - 09/07/2019
  16. Trabalho Escravo: A UBERização das Relações do Trabalho - 15/08/2019
  17. Califórnia: San Francisco Apura Recorde de Pessoas Dormindo na Rua - 15/11/2019

Coletânea por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

1. Editorial Econômico: O impacto da automação no emprego

Pelo Jornal O Estado de S. Paulo - Economia - Cenário Político-Econômico - Publicado em 17/11/2019. Texto Extraído do Clipping distribuído pelo Banco Central do Brasil para seus servidores ativos e inativos.

Dos 16 milhões de postos de trabalho criados entre 2003 e 2016 [durante a gestão do PT], 70% correm o risco de serem substituídos por máquinas controladas por computadores.

NOTA DO COSIFE:

Trata-se indiscutivelmente de uma campanha orquestrada pelos líderes dos grandes industriais para o Extermínio do Operariado. A maior parte dos empregos gerados naquela época em que o PT governava era para operários.

Mas, entre os mais de 60 milhões de inadimplentes existentes desde o Governo Temer, obviamente estão aqueles 12 milhões de desempregados gerados por Temer e ainda um montam de gente que está na informalidade e que não está ganhando o suficiente para pagar suas dívidas.

Toda essa desgraça proporcionada aos trabalhadores pelos nossos maus governantes desde 2016 pode significar a existência de um sarcástico plano daqueles figurões que se têm manifestado como ferrenhos Inimigos dos Trabalhadores e também como inimigos dos micros, pequenos e médios empresários.

Ninguém investigaria uma coisa dessas se não houvesse a certeza de que os Inimigos dos Trabalhadores querem tirar todos os seus direitos sociais e humanitários. Depois de conseguidos tais intentos, a legislação de combate ao Trabalho Escravo obviamente será extinta, mesmo com os veementes protestos de Organizações Internacionais.

[Os 10 milhões de postos de trabalho que serão extintos com a implantação do INDUSTRIA 4.0 é uma estimativa, baseada em] pesquisa do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), que levou em conta, entre outras fontes, dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do governo federal.

O objetivo do estudo foi o de avaliar o impacto da automação na matriz de emprego de cada um dos 5.570 municípios brasileiros e apontar alternativas específicas para cada um deles.

O que chamou a atenção dos pesquisadores é que, apesar de o processo de automação vir ocorrendo em todo o mundo, o porcentual [dessa automação] estimado para o Brasil está bem acima dos padrões internacionais. O motivo é a baixa qualificação dos postos de trabalho aqui criados.

Entre os tipos de trabalho que serão mais afetados, destacam-se os de vendedores de varejo, assistentes administrativos, estoquistas, operadores de caixa e empregados do setor de serviços. Apenas os professores não estão ameaçados pela substituição por máquinas, afirmam os pesquisadores do Coppe/UFRJ.

Segundo eles, mais de 60% da população ocupada nas cinco regiões do País será afetada. O Centro-Oeste é a região onde a automação será mais forte, seguido pela Região Sul. As Regiões Norte e Nordeste serão menos atingidas, uma vez que suas respectivas economias dependem basicamente de atividades primárias pouco sujeitas à automação, como extração mineral e vegetal.

Como o BRASIL tem hoje 12,5 milhões de desempregados [segundo dados oficiais, que não levam em conta os 63 milhões de inadimplentes], a saída para evitar que esse número aumente ainda mais, segundo o estudo do Coppe/UFRJ, é a mesma que foi adotada, com sucesso, por vários países em desenvolvimento. Ela passa pela modernização do ensino básico, sem o quê o Brasil não conseguirá aumentar a taxa de escolaridade da população, e pela ampliação de projetos de requalificação profissional, como os que são oferecidos pelas entidades do comércio e da indústria.

Esse é o único caminho para os trabalhadores atingidos pela automação transitarem para empregos com maior especialização. Mas, há anos os governos vêm agitando bandeiras mais vistosas do que eficazes no campo do ensino e da requalificação. E mudar esse cenário demora tempo.

2. AS DEFICIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DOS RESPONSÁVEIS PELO SISTEMA "S"

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Este COSIFE em diversos textos, inclusive no Facebook, tem explicado que a automação industrial (INDUSTRIA 4.0 = 4ª Revolução Industrial), propagada pela CNI e principalmente pela FIESP (comandada por Paulo Skaf), deveria ser implementada em países que tenham pequena população e baixo índice de crescimento dessa população.

Nesses países falta mão de obra de todos os tipos, principalmente daqueles com baixa qualificação. Por isso eles dependem de imigrantes africanos e asiáticos que se prestam aos trabalhos com alta periculosidade e insalubridade.

Observa-se que está sobrando mão de obra principalmente nos países asiáticos. Isto também ocorre em menor quantidade e proporção no Brasil e nos demais países do chamado de Terceiro Mundo, aquele que vem sustentando as antigas civilizações desde o descobrimento da América em 1492.

Trata-se do Hemisfério Sul em que vivemos, que outrora foi colonizado pelos europeus e agora é neocolonizado pelas multinacionais sediadas em paraísos fiscais. Entretanto, essa não é mais a exclusiva sina dos países chamados de subdesenvolvidos ou de em desenvolvimento. Os países desenvolvidos também estão sendo neocolonizados por essas mesmas multinacionais ou transnacionais. Contudo, suas populações ainda não se deram conta disto.

Trata-se do Canibalismo Econômico utilizado pelos magnatas controladores das multinacionais. Trata-se do Capitalismo Bandido dos Barões Ladrões.

O maior dos problemas que têm afetado os europeus é a falta de crescimento populacional. O segundo maior problema é a falta de matérias-primas. A agricultura e a pecuária deles é altamente subsidiada. Isto está acontecendo principalmente nos países mais frios. São também os que têm menor população.

Por isso quase todos aqueles países têm suas industrias no Brasil. Por intermédio dessas indústrias, nós sustentamos os europeus de modo geral (direta ou indiretamente).

Agora, vendo o lado brasileiro da coisa, é preciso deixar claro que por aqui as entidades incumbidas da melhoria da qualificação profissional dos trabalhadores está sob a "administração" dos líderes empresariais lotados em Associações de Classes Empresariais, em que os pequenos e médios empresários nem podem entrar, embora também contribuam com recursos financeiros.

Veja em Os Culpados pela Falta de Qualificação Profissional.

O Sistema S é formado por nove organizações, entre elas Sesi, Sesc e Sebrae. Fundadas a partir dos anos 1940, elas prestam serviços de educação, cultura e treinamento de mão de obra, conforme nos esclarece o Jornal Folha de São Paulo.

Embora o Sistema S esteja previsto em Leis Federais, na realidade essas organizações são administradas por figurões (que se arvoram como líderes do empresariado). Eles são financiados por todas as empresas que tenham trabalhadores com Carteira de Trabalho Assinada.

Então, diante disto, essas empresas (e principalmente as menores) têm o direito de exigir (e o governo tem o dever de fiscalizar e apurar) o motivo pelo qual tais empresas (as desprezadas) não podem contar com os prometidos profissionais qualificados.

Em 19/02/2019 o G1 - Pernambuco - publicou a notícia: Presidente da CNI é preso em investigação sobre corrupção em contratos do Sistema S. Talvez seja essa a explicação da má qualidade dos serviços prestados pelo Sistema "S".

E, o que se ouve falar não é animador, porque os empresários (principalmente os grandes) têm sido os principais CORRUPTORES de todo o sistema político, não somente no Brasil, como também no mundo inteiro. Geralmente utilizam-se de importantes LOBISTAS.

Segundo a reportagem do G1-Globo, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, por exemplo, no dia 19/02/2019 foi preso pela Polícia Federal ("Operação Fantoche"), que investigava um esquema de corrupção por meio de contratos ("viciados" ou "leoninos") que envolviam o Ministério do Turismo (MTur) e entidades do Sistema S, entre elas o Sesi.

Segundo a PF, os dez mandados de prisão foram cumpridos. Seis dos presos foram soltos pela Justiça Federal e quatro tiveram a prisão temporária decretada.

A investigação aponta que um grupo de empresas, sob o controle de uma mesma família, vem executando contratos desde 2002 [último ano do Governo FHC] por meio de convênios tanto com o ministério quanto com o Sesi. Eles receberam mais de R$ 400 milhões por esses serviços.

O Jornal Folha de São Paulo em 26/08/2019 publicou que:

Os recursos bilionários do Sistema S entraram na mira da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela cobra transparência no uso do dinheiro público repassado às entidades.

Mas, os gestores da dinheirama dizem que esse dinheiro não é público. Dizem que é das empresas contribuintes. Por sua vez, os administradores dessas empresas dizem que estão mal servidos. Dizem que de fato pagam, porém, esse dinheiro não volta na condição de melhor qualificação dos trabalhadores.

Raquel Dodge não concorda com as alegações dos líderes do empresariado:

Tratando-se de recurso proveniente de tributo federal, o produto decorrente da arrecadação de contribuição possui natureza de recurso público federal, o que impõe a observância dos princípios da moralidade, eficiência, economicidade, impessoalidade e publicidade”.

No foco da Procuradoria Geral da República estão os recursos financeiros de contribuições obrigatórias sobre folha de pagamento instituídas por leis federais. Em 2018, a Receita repassou às entidades dos Sistema "S" cerca de R$ 17,1 bilhões.

3. UMA RETROSPECTIVA SOBRE A DECADÊNCIA DOS JORNALÕES

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Pergunta-se: Porque somente agora os JORNALÕES estão "botando a boca no trombone" (estrilando)?

O grande detalhe é que quase todos os empresários (de todos os tipos de atividades operacionais) são analfabetos funcionais e por isso são meros aventureiros. Ou seja, eles se importam somente com aquilo que está diretamente ligado ao seu negócio, sem maiores estudos técnicos ou científicos sobre tudo aquilo que se relaciona aos negócios empresariais. Ou seja, não dão o devido valor a consultores como, por exemplo, contadores e advogados.

Fazem do mesmo modo com faz um fanático torcedor de um time de futebol: nada quer saber sobre os seus adversários. Quando seu time perde o jogo, não sabem o porquê, alegando que somente o seu time é o maioral.

Desse individualismo (egoísmo ou egocentrismo ou simples teimosia ou megalomania) resulta o que foi chamado de analfabetismo funcional.

Assim acontece com todo aquele sujeito que compra um jornal com 50 páginas e lê somente uma ou meia, ou um quarto de uma página. Por isso, as bancas de jornais tornaram-se raras. O indivíduo passou a ganhar pouco (devido a sua falta de conhecimentos) ou os jornais ficaram muitos caros.

De outro lado, embora o jornal possa ser um meio de manipulação da opinião púbica, sempre favorável ao patrão, este não deixa que o funcionário leia os jornais, mesmo que nada tenha para fazer. Então, nos ônibus ou nos trens, os trabalhadores passam a ler o jornaleco distribuído pelo seu sindicato de trabalhadores.

De outro lado, alguns indivíduos, chamados de esquerdistas, passaram a entender que os jornalões, assim como as rádios e emissoras de televisão vêm agindo como manipuladores da opinião pública. Não que assim quisessem os "jornaleiros" donos dos "jornalões". Que nos perdoem os verdadeiros jornaleiros sem trabalho por falta de consumidores em suas bancas.

Observa-se que a escolha daquilo que pode ser publicado, passou a ser uma exigência dos patrões que são os patrocinadores ou anunciantes dos meios de comunicação.

Da mesma forma, por incrível que pareça, um grande número de empresários passou a escolher seus clientes ou fregueses, assim mostrando-se imensamente discriminador e preconceituoso, pregando especialmente a segregação social dos menos favorecidos e voltando a pensar naquela "raça pura", vinda da Europa, logo depois da Lei Áurea.

Embora vindos da Europa porque estavam na miséria, os membros da "raça superior" passaram a hostilizar os Da Silva (= DA SELVA). Viviam e ainda vivem das riquezas do Brasil, mas, ainda insistem que somos pobres (colonizados ou neocolonizados) e que todo brasileiro é vagabundo.

Aliás, FHC também disse o mesmo para os aposentados, durante seu Governo. Recentemente alguns outros governantes repetiram essa mesma asneira, chamando-os de PARASITAS. Por isso, eles estão acabando com os direitos dos trabalhadores, para evitar que continuem como vagabundos ou parasitas e passem a ser escravos.

Naquela época em que Getúlio Vargas tomou o Poder (1930), os brasileiros não conseguiam emprego. Diante desse fato, Getúlio ("Pai dos Pobres") foi obrigado a regulamentar os sindicatos com filiação de 2/3 de brasileiros e apenas 1/3 de estrangeiros. Nossos pais brasileiros e os nossos avós estrangeiros diziam que aquela foi a LEI DOS DOIS TERÇOS. Tem muito jornalista que não sabe disso.

Observe que todo o acontecido agora, vem ocorrendo desde aquela época de Getúlio Vargas e sempre teve o indiscutível apoio do empresariado, obviamente descendente de estrangeiros, assim como são todos os demais brasileiros.

Os brasileiros (empregados), que foram mal tratados por seus patrões descendentes de estrangeiros, transformaram-se em verdadeiros brasileiros e atualmente devem ser os chamados de esquerdistas.

Esses brasileiros (trabalhadores não apadrinhados) foram se avolumando e hoje são os mais importantes consumidores. Mas, como estão desempregados e inadimplentes, provavelmente vão gerar uma importante economia informal, maior que a dos atuais DONOS DO PODER.

Veja em A Economia Informal e a Autorregulação dos Mercados.

Em razão dessa economia informal que vem florescendo, esses marginalizados estão se transformando  nos culpados da falência não somente das empresas como também dos bancos e dos JORNALÕES.

Pasmem!!! O feitiço virou-se contra o feiticeiro!!!

CONSELHO AOS JORNALISTAS ESQUERDISTAS

UNAM-SE, ANTES QUE OS JORNALÕES ASSIM FAÇAM.

SEJAM MAIS ABRANGENTES. FALEM DE MACRO E MICRO ECONOMIA, DE CONTABILIDADE E  DE DIREITO ... DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DE TRANSPORTE, DE PRODUÇÃO E CONSUMO ... SOBRE O MONOPÓLIO NATURAL NECESSÁRIO À REESTRUTURAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL ...

PRECISAMOS DE EMPRESAS ESTATAIS DE CONTROLE DA INFRAESTRUTURA E DA INTEGRAÇÃO NACIONAL COMO A PETROBRAS, ELETROBRÁS, TELEBRÁS, RODOBRÁS, FERROBRÁS, NAVALBRÁS. COM TAIS ESTATAIS PODEM SER EXTINTOS MINISTÉRIOS E AGÊNCIAS REGULADORAS.

A PRIVATIZAÇÃO, TERCEIRIZAÇÃO E CONCESSÃO DE BENS PÚBLICOS PROVOCOU A DESINTEGRAÇÃO DO BRASIL.

DEIXEM DE SER INDIVIDUALISTAS, SEJAM COLETIVISTAS.







Megale Mídia Interativa Ltda. CNPJ 02.184.104/0001-29.
©1999-2024 Cosif-e Digital. Todos os direitos reservados.