Ano XXV - 25 de abril de 2024

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A NEFASTA ATUAÇÃO DOS ANARQUISTAS MERCENÁRIOS DA MÍDIA


A NEFASTA ATUAÇÃO DOS ANARQUISTAS MERCENÁRIOS DA MÍDIA

O TERRORISMO ELEITORAL MANIPULANDO A OPINIÃO PÚBLICA

São Paulo, 30/11/2014

Referências: Terrorismo Eleitoral, Manipulação do Eleitor, Eleitorado.

1. MANIPULANDO A OPINIÃO PÚBLICA ÀS VÉSPERAS DE ELEIÇÕES

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Em razão da crescente tentativa de manipulação da opinião pública pelos nossos meios de comunicação, o coordenador deste COSIFE tem selecionado textos sobre os temas: Terrorismo Eleitoral e Anarquistas Mercenários da Mídia. Os principais textos publicados são:

  1. Precisamos Combater o Terrorismo Eleitoral - 26/10/2014
  2. Querem Transformar os Eleitores em Meros Idiotas - 14/10/2014
  3. O Que a Mídia Mercenária Não Publica - 27/03/2013
  4. Empresas Financiam os Falsos Representantes do Povo - 05/05/2011
  5. O Absurdo Gasto com a Faixa Presidencial - 07/01/2006
  6. Expurgando as Altas Taxas de Juros - 21/05/2005
  7. Os Anarquistas - Os Meios de Comunicação e os Mercenários da Mídia - 21/05/2005
  8. O Terrorismo Ataca Novamente - 11/09/2003
  9. O Poder da Opinião Pública - 03/10/2002
  10. O Terrorismo no Brasil - A Influência Política dos Endinheirados - 2002
  11. O Império do Coronelato - O Terrorismo Eleitoral dos Mercenários da Mídia - 26/12/2001

RESUMO DOS FATOS DE 2014

Em 2014 o terrorismo eleitoral promovido pelos anarquistas mercenários da mídia quase levou a ser eleito o candidato do PSDB Aécio Neves.

Isto significa que a nossa mídia oligárquica ainda não se deu por vencida. Continua achando que o Povo é idiota. Por isso, o povão não é o público alvo dos nossos famosos e influentes jornalões. Apenas escrevem para a elite reacionária, aquela que ainda luta pela revogação da Lei Aérea e pelo retorno do Feudalismo (coronelato).

Nesse ponto (sobre a manipulação da opinião pública) os dirigentes do PSDB foram mais inteligentes que os jornaleiros (donos dos jornalões). Colocaram como candidato à Presidência da República, um indivíduo que passou a ser definido pelas mulheres como "um gato".

Isto significa que o PSDB optou pelo voto inconsciente. Com tal estratégia, o candidato da extrema-direita conseguiu pelo menos 20 milhões de votos que o José Serra não receberia, tal como não recebeu quando foi candidato à presidência.

Diante do voto inconsciente, alguns homens votaram no Aécio porque achavam que a Marina é muito feia. Por isso a Dilma fez uma recauchutagem na fachada, tal como fazem as atrizes e os atores de Hollywood.

Os pequenos e médios empresários, manipulados pelos grandes (reacionários), queriam mudanças, como o congelamento do salário mínimo, como a extinção do Bolsa Família e dos Direitos Sociais dos trabalhadores para que seja possível a exploração da mão de obra em regime de semiescravidão.

Os mencionados acreditam que assim seriam reduzidos os impostos. Não sabem que no Brasil o maior Gasto Público é com o pagamento de juros para os capitalistas (42% do arrecadado em 2014 e até 70% do arrecadado durante Governo FHC). Logo, a redução dos impostos só será possível com a redução das taxa de juros. Mas, isto os nossos jornalões não publicam.

Muitos dos partidários de Aécio queriam que aqui no Brasil fosse aplicado aquele tão propalado regime de austeridade fiscal (Redução dos Gastos Públicos), que resultaria em recessão e desemprego, tal como foi feito no Governo FHC e está sendo feito a partir de 2011 nos falidos países da Europa.

Em prol da Nova Ordem Mundial comandada pelos neoliberais sustentados pelos magnatas escondidos em Paraísos Fiscais, a politicagem da extrema-direita pretende um rápido retorno ao Regime Feudalista. Por isso, na Europa estão reduzindo os Direitos Sociais dos Trabalhadores, o que também pretendem no Brasil os filiados ao PSDB e dos demais partidos a ele aliados.

Seria mais inteligente que a Mídia deixasse a Marina Silva (PSB) ser eleita. Ela poderia ganhar sem os artifícios utilizados para convencimento das mulheres que só votam nos homens tidos como "bonitões". Mas, como dizia o Leonel Brizola: "mulher não vota em mulher". Então, na última hora os institutos de pesquisa transferiram os votos de Marina para o Aécio. Até o PSDB paulista, que elegeu Alkimin com vice-governador do PSB, traiu Marina.

Felizmente para a parcela consciente do eleitorado brasileiro, a Revista Veja publicou que o ex-presidente do Banco Central da era FHC, Armínio Fraga, seria o Ministro da Fazenda de Aécio.

Recapitulando. Durante o segundo mandato de FHC, Armínio Fraga foi preside do Banco Central e membro do CMN - Conselho Monetário Nacional. No final de 2002 deixou o Brasil na bancarrota e com uma inflação superior a 9%.

Em entrevistas, durante a campanha de Aécio em 2014, Armínio disse que o resultado por ele alcançado naquela época foi ótimo porque em 2001 havia previsto uma inflação entre os 20% e 50%, que ficou em pouco mais de 12%. E os partidários de FHC ainda dizem que durante aquele nítido desgoverno, não havia inflação.

Diante da grande quantidade de besteiras que andou falando o ex-futuro Ministro da Fazenda, Aécio perdeu pelo menos 5 milhões de votos justamente daqueles eleitores considerados como mais bem informados.

A privatização do BNDES, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e de outros bancos estatais, prometida por Armínio, seria uma grande perda para o pequeno e médio empresariado que depende dos financiamentos a juros baixos e de longo prazo fornecidos por tais bancos. A eleição de Aécio com Armínio, também traria grandes perdas para os investidores das Bolsas de Valores. Estes, sem as empresas estatais nas Bolsas, em nenhuma outra teriam coragem de investir.

Esse desencontro entre Armínio Fraga e Aécio Neves, foi o suficiente para que Dilma fosse reeleita.

Veja o texto Querem Transformar os Eleitores em Meros Idiotas.

2. OS ANARQUISTAS MERCENÁRIOS DA MÍDIA

É fato que a mídia oligárquica brasileira vem perdendo terreno. Ou seja, a cada dia que passa, os nossos jornalões possuem menor número de leitores. E isto é facilmente perceptível pelo cidadão comum. Basta que se ande pelas ruas das grandes cidades para perceber que estão desaparecendo as bancas de jornais.

Para se conseguir um exemplar, é preciso ir até os locais mais frequentados pela nossa elite, que não chega a 3% da população. Nem nos supermercado são encontradas as antigas bancas de jornais e revistas.

Somente os servidores ou serviçais do 1% mais rico ainda leem os jornalões e as mais afamadas revistas elitistas. Mesmo assim, por uma quase imposição de seus patrões.

Para se ter certeza dessa afirmativa, basta observar que nas grandes empresas, assim como naquelas que diretamente ou indiretamente servem aos endinheirados, só é possível encontrar os periódicos editados pela nossa mídia oligárquica. Não fosse essa imposição, a quantidade de leitores seria insignificante. Cerca de 500 mil em todo o Brasil, que tem 200 milhões de habitantes.

A burrice, ou melhor, o preconceito e a discriminação social e racial aos menos aquinhoados (segregação social) faz com que a nossa elite empresarial prefira chegar a falência do que vender jornais e revistas com boa informação para o Povo, tal como aquela que está sendo praticada na Internet pelos jornalistas independentes.

Tais fatos estão sendo comentados no texto O Fim do Jornalismo Como Vocação - Crise da Ética do "Jornalismo na Era Virtual", datado de 12/01/2009, tendo como entrevistado o jornalista Bernardo Kucinski (ex-assessor de imprensa da Presidência da República no primeiro período do Governo Lula). Seu livro, sobre esse tema, foi lançado em 2005.

3. NOTA DE ESCLARECIMENTO DA CGU - CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO

AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO

CGU esclarece matéria sobre o Pronatec veiculada na Folha de S. Paulo

Publicado pelo site da CGU em 20/10/2014

Em relação à matéria publicada neste domingo (19/10/2014) no jornal Folha de S. Paulo sob o título "Auditoria aponta descontrole em vitrine de Dilma", a Controladoria-Geral da União (CGU) esclarece que:

1. O relatório da CGU mencionado na matéria não demonstra descontrole no Pronatec, pelo contrário, ele representa a clara existência de controle, em dois níveis, coisa que só passou a existir nos últimos anos, exatamente porque o governo criou e garantiu autonomia à Controladoria: o controle primário a cargo do órgão gestor (no caso, o MEC) e o de segundo grau, ou de supervisão, que cabe à CGU.

2. A CGU não pode aceitar a utilização dos seus trabalhos, feitos com seriedade e isenção, para interpretações distorcidas, sobretudo às vésperas das eleições.

3. A CGU foi procurada pela equipe de reportagem do jornal e, entre os diversos pontos que foram respondidos, foi deixado claro que o relatório em questão não apontou irregularidades no Pronatec, e sim apenas ressalvas e necessidades de aprimoramento dos controles, o que acontece na maioria dos programas de grande dimensão e capilaridade. Foi esclarecido também que não se esgotou ainda o prazo para o MEC apresentar o Plano de Providências (documento em que se detalham as medidas para atender às recomendações feitas).

4. Cumpre, por fim, destacar que a facilidade que a imprensa tem hoje para ter acesso a todas essas informações decorre de uma política de transparência, adotada desde a criação da CGU, sem precedentes na história do país, e que inclui até mesmo a publicação dos relatórios de auditoria na internet.







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