Ano XXV - 24 de abril de 2024

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A INSATISFAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO DAS TELES


MENTIRAS E VERDADES SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DAS TELES

OS MOTIVOS DA ESTATIZAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA

São Paulo, 15/04/2011 (Revisado em 20/02/2024)

Referencias: Terceirização, Privatização das Empresas Estatais de Telecomunicações, Monopólio, Oligopólio, Avaliação de Empresas, Lei 7.913/1989 - Crimes Contra Investidores, Manipulação da Cotações nas Bolsas de Valores por Corretores de Valores. Fiscalização do Mercado de Capitais - CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Motivos da Criação das Estatais. Sonegação Fiscal, Lavagem de Dinheiro, Blindagem Fiscal e Patrimonial, Internacionalização do Capital, Fraudes e Desfalques contra o Patrimônio Público. Governabilidade e Desenvolvimento Nacional, Tributos - Receitas Governamentais e Gastos Públicos - Investimentos.

13. A INSATISFAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO DAS TELES

  1. KEYNES E A AÇÃO INTERVENCIONISTA DO ESTADO
  2. AS CONTRADIÇÕES DO ARTICULISTA
  3. AS ESTATAIS COMO PRINCIPAIS AGENTES DA ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS
  4. DISCURSO DE DILMA ROUSSEFF NA CHINA

Por Fábio F Parada - Bacharel em Direito e Américo G Parada Fº - Contador

Contrariando o que escreveu e que foi transcrito em páginas anteriores, agora o articulista diz que a administração das empresas de telecomunicações privatizadas deixa a desejar:

Omissão. Nunca afirmamos que tudo vai bem na área de telecomunicações nem que estejamos satisfeitos com a qualidade dos serviços e os padrões de atendimento, ministro. Aliás, é bom dizer que os serviços não são melhores exatamente por omissão do governo federal. Nem FHC nem Lula cumpriram essa obrigação fundamental.

A má administração das TELES acontece porque o governo, na verdade, não tem o poder de fiscalizar, conforme será explicado a seguir.

13.1. KEYNES E A AÇÃO INTERVENCIONISTA DO ESTADO

Por Fábio F Parada - Bacharel em Direito e Américo G Parada Fº - Contador

A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é autorregulador como pensavam os neoclássicos [conhecidos como neoliberais], uma vez que é determinado pelo "espírito animal" [capitalismo selvagem] dos empresários. É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema capitalista em empregar todos que querem trabalhar que Keynes defende a intervenção do Estado na economia (Fonte: Wikipédia).

É preciso deixar claro que, atualizando o presente texto, a partir de que 2019 os meios de comunicação existentes no Brasil, quase falidos por terem sido partidários das privatizações, passaram a dizer, com o aval de economistas, que o Governo nada pode fazer em termos de Política Macroeconômica justamente porque não tem o controle das grandes empresas. E esse efetivo controle foi perdido depois das privatizações.

A Telebrás traçava a Política Nacional de Telecomunicações e ditava as tarefas que deveriam ser cumpridas pelas suas controladas estaduais. Depois das privatizações e com o encerramento das atividades na Telebrás, as Agências Reguladoras controladas pelos PRIVATAS passaram a agir como administradoras de um cartel que não tem a obrigação obedecer às Decisões Nacionais, vindas dos Três Poderes da Nação.

Por isso, não mais existiu a fiscalização que deveria ser praticada justamente pela Agência Nacional Reguladora.

13.2. AS CONTRADIÇÕES DO ARTICULISTA

Por Fábio F Parada - Bacharel em Direito e Américo G Parada Fº - Contador

Ao contrário do que menciona o articulista, o Brasil progrediu exatamente em razão do esforço governamental em melhor controlar o nosso desenvolvimento, não deixado a nossa economia à mercê de estrangeiros, nem de empresários brasileiros inescrupulosos.

13.3. AS ESTATAIS COMO PRINCIPAIS AGENTES DA ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS

Por Fábio F Parada - Bacharel em Direito e Américo G Parada Fº - Contador

As estatais passaram a existir exatamente para combater os empresários privados nacionais e estrangeiros que sempre quiseram ter o Brasil como mera colônia dos países desenvolvidos, como ainda vem acontecendo com os países africanos e com grande parte dos asiáticos, incluindo os produtores de petróleo.

13.4. DISCURSO DE DILMA ROUSSEFF NA CHINA

Por Fábio F Parada - Bacharel em Direito e Américo G Parada Fº - Contador

Aliás, o neocolonialismo imposto pelos países desenvolvidos foi o principal alvo do discurso da Presidenta DILMA em sua visita à China em abril de 2011.

Em suma, ela disse que o Brasil não pode ser eternamente visto como mero exportador matérias-primas. Para continuação do fornecimento, exigiu investimentos chineses na industrialização do Brasil, com transferência de tecnologia, o que nunca foi feito por nossos governantes até 2002, excetuando-se o de Getúlio Vargas.

PRÓXIMO TEXTO: O PODER GOVERNAMENTAL DE FISCALIZAR







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