Ano XXV - 26 de abril de 2024

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ESTADOS UNIDOS NOS U.S.A. A SERVIÇO DO NEOCOLONIALISMO PRIVADO


EEUU NOS U.S.A. A SERVIÇO DO NEOCOLONIALISMO PRIVADO

MISSÃO DO PENTÁGONO: CUMPRIR ORDENS DO CAPITALISMO BANDIDO DOS BARÕES LADRÕES

São Paulo, 27/04/2018 (Revisada em 17/03/2024)

Incapacidade Administrativa Federal, Estadual e Municipal = Privatização e Terceirização, Incapacidade de Gerenciamento das Políticas Econômica, Monetária e Fiscal, Recessão, Desemprego, Inadimplência. Falta de Arrecadação Tributária, Desigualdade, Preconceito, Discriminação, Segregação Social, Falência do Sistema Financeiro = Resolução CMN 4.502/2016.

Veja também:

A nova missão do Pentágono: neocolonialismo e hegemonia desmascarados

Por John Wight que já escreveu para vários jornais e sites, incluindo o Independent, o Morning Star, o Huffington Post, o Counterpunch, o London Progressive Journal e o Foreign Policy Journal. Texto publicado por RT News (em 05/07/2018), com tradução para o português efetuada por Isabela Palhares, publicada em 09/07/2018 por Carta Maior. Com endereçamentos (links), anotações, explicações complementares [entre colchetes], negritos e itálicos por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE.

Há tempos os EUA procuram negar seu caráter hegemônico enquanto enfatizam seu caráter democrático. Agora, parece que toda essa [falsa] pretensão foi abandonada [ou desmascarada].

O rosto enganador deve ocultar o que o falso coração sabe”, escreveu Shakespeare, em palavras que, para o tempo imemorial, deveriam ter tido lugar de destaque embaixo do Brasão dos Estados Unidos na frente do pódio sempre que qualquer presidente, membro de gabinete, congressista, ou, de fato, qualquer representante norte-americano proclamasse seu país como campeão da democracia [impositiva ou totalitária].

Agora, com o Departamento de Defesa dos EUA modificando a declaração do exército dos EUA de uma postura de “impedir guerras” para uma postura de “sustentar a influência norte-americana no exterior”, todas as pretensões, como mencionado, acabaram, permitindo que a elite política e militar do país desfrutem do brilho quente da hegemonia desmascarada.

De acordo com Task & Purpose – um site de notícias adaptado para veteranos de guerra – essa mudança da semântica na declaração de missão ‘parece uma mudança significativa para o Departamento sob os mandos de Donald Trump’. Mas mesmo que para alguns pareça uma ‘mudança significativa’, estudantes norte-americanos de história irão combater essa afirmação em particular com o ponto de vista de que mesmo que constitua uma mudança na forma, não é nada disso quando o assunto é conteúdo.

[Se considerarmos as constantes demonstrações de poderio bélico e econômico, pergunta-se: como poderia ser diferente a atual missão do governante norte-americano de plantão? Está claro que o imperialismo e a consequente hegemonia são e sempre foram os verdadeiros fulcros da política externa norte-americana.]

[Esse sentimento imperialista acompanhado de um verdadeiro complexo de superioridade (baseado na hegemonia)] estão na base da existência dos STATES, reforçando uma identidade muscular enraizada no nacionalismo, no excepcionalismo e na supremacia – uma poção tóxica responsável por alguns dos crimes mais hediondos na história da humanidade.

Conforme nos ensina o site SBIE, quem sofre de complexo de superioridade, na verdade é uma pessoa muito insegura. Por mais que ela afirme o contrário, esta pessoa duvida de sua própria capacidade e das suas competências [ao contrário dos megalomaníacos que superestimam a sua capacidade]. Se sentir superior é, na verdade, um mecanismo para camuflar o seu sentimento de inferioridade.

Da guerra entre México e EUA de 1846-48, resultando na tomada de metade do México pelos EUA na época – um episódio desaprovado pelo ex-escravo e famoso abolicionista norte-americano, Frederick Douglass, como “uma guerra desgraçada, cruel e injusta com nossa república irmã” – até a guerra pela mudança de regime na Líbia em 2011, sob a rubrica da OTAN, os EUA têm sido a maior ameaça à paz, estabilidade e justiça ao redor do mundo.

O fato de que os campeões do expansionismo dos EUA balançam o banner da democracia, direitos humanos e liberdade para justificar seus objetivos, somente adiciona uma camada extra de hipocrisia ao caráter do que já provou ser uma fera insaciável de conquista e dominação.

Na introdução de sua obra clássica – ‘Rogue State’ (Zed Books, 2014) – o autor William Blum identifica a influência da propaganda nacional que acompanha a hegemonia dos EUA: “Nenhum norte-americano tem qualquer dificuldade de acreditar na existência da paixão pela expansão, poder, glória e riqueza do Império Romano, do Império Otomano, do Império Austro-Húngaro e do Império Britânico. Está lá nos livros das escolas. Mas para a mente norte-americana... ‘O Império Norte-Americano’ é um paradoxo” ou oximoro.

E para que ninguém cometa o erro de acreditar que a política externa dos EUA difere de acordo com o ocupante da Casa Branca, é famosa a má interpretação da realidade no mesmo nível de bizarrice quanto alegar que o caráter do crocodilo muda de acordo com a cor dos seus olhos.

Talvez o elogio mais sem vergonha e apologético em referência ao expansionismo dos EUA foi o proclamado pelo proeminente colunista Thomas Friedman nas páginas do New York Times em 1999. Em uma época na qual os EUA estavam chafurdando no triunfalismo pós-soviético, Friedman propagou que a América do Norte realmente era uma nação indispensável.

Friedman escreveu: “A mão escondida do mercado nunca funcionará sem um punho escondido – o McDonald’s não pode florescer sem McDonnell Douglas, o construtor do F-15. E o punho escondido que mantém o mundo seguro para as tecnologias do Vale do Silício é chamado de Exército dos Estados Unidos, Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais”.

Thomas Friedman de fato quis dizer o inverso do que fez crer ou entender. Deve ser adepto da premissa de que para o bom entendedor meias palavras bastam.

Por isso, contrariando seus patrões (analfabetos funcionais) e ainda contrariando o pretendido pelos anunciantes do jornal em que trabalham, muitos jornalistas escrevem nas entrelinhas tudo aquilo que os serviçais dos detentores do poderio econômico não conseguem entender. Tais jornalistas utilizam-se da propaganda subliminar.

Na realidade ou na prática, o poderio econômico das grande corporações, por meio de seus lobistas, mandam e desmandam nos Três Poderes das Nações e principalmente nos governantes dos Estados Unidos da América.

Assim, com sua notada supremacia bélica, os governantes norte-americanos destacam-se como os mais importantes serviçais do atual NEOCOLONIALISMO PRIVADO que se encontra incógnito em Paraísos Fiscais mediante a constituição de empresas fantasmas que em CARTEL controlam toda a economia mundial, exatamente como neste COSIFE tem sido explicado nestes primeiros anos do Século XXI.

[E para se perceber a verdade no descrito, não é preciso ser especialista em nenhuma ciência complicada]. Afinal de contas, as 800 bases militares dos EUA em mais de 70 países ao redor do mundo não estão ali só para ornamentação e, certamente, não etão para ajudar o mundo a ficar mais seguro.

[Democracia se faz ouvindo a Voz do Povo e, não, mediante a explicita tirania disfarçada como exuberante força defensora dos fracos e oprimidos].

Ao invés, de acordo com Friedman, essas bases existem para tornar o mundo seguro para as corporações globais ocidentais roubarem e explorarem os recursos humanos e naturais mundiais sem serem incomodadas pela inconveniência da soberania nacional e da autodeterminação.

Similarmente, o colossal orçamento militar dos EUA é mais dedicado para a ofensiva e não para a defesa, sabendo-se  que, [mesmo sendo um país falido com a mais alta divida entre todos os países desenvolvidos], tal orçamento foi aumentado para mais de $700 bilhões a ser gasto no ano de 2019. Essa excessiva força militar poderia ser vista menos como um escudo, e mais como uma espada contra os estados que ousam afirmar seu direito à independência e que ousam resistir ou desafiar a dominação ianque [a serviço das grandes corporações].

Veja explicações complementares em CARTEL: Dez Multinacionais Dominam as Prateleiras dos Supermercados - Desvendada a Rede Capitalista que Domina o Mundo.

Que o ethos do ‘poder é certo’ é incompatível com um mundo organizado sob os princípios ditos no estatuto da ONU é evidente. Que o ethos do ‘poder está certo’ sustenta e dirige a política externa dos EUA também é evidente. Logo, ainda percebemos essa a permanente contradição nos dias de hoje.

[Em suma, de um lado são adotados os ditames da ONU e de outro lado prevalece a truculência bélica que impõe escusos desejos].

Em última análise, defender-se dos poderosos sempre foi o desafio mais importante e urgente enfrentado pela humanidade. Sejam quais forem as roupagens do poder imperial, desde a civilização grega, passando pela república romana, pelo poderio econômico  totalitário ocidental ou pela [falsa] democracia liberal, o imperador [na qualidade de mais poderoso Senhor Feudal] impingiu um alto preço a seus vassalos na forma de devastação e de sofrimento sem limites que sempre foram os verdadeiros inimigos do progresso das Nações.

Em 2018, tal como no passado, esse grande  inimigo da humanidade é o governante dos Estados Unidos que, como os demais, está a serviço do Neocolonialismo Privado comandado por Cartéis constituídos em Paraísos Fiscais que são os controladores de médias e grandes empresas estabelecidas em praticamente todos os países.







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