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JUROS ALTOS PARA COMBATER INFLAÇÃO É TEORIA DESACREDITADA


JUROS ALTOS PARA COMBATER INFLAÇÃO É TEORIA DESACREDITADA

EM TEMPOS DE SUBIR JUROS CONTRA A INFLAÇÃO, SUÉCIA QUER MUDAR A TEORIA ECONÔMICA

São Paulo, 22/01/2016 (Revisada em 17-03-2024)

  1. EM TEMPOS DE SUBIR JUROS CONTRA A INFLAÇÃO, SUÉCIA DÁ AULA PARA O MUNDO
  2. JUROS ALTOS PARA COMBATER INFLAÇÃO É TEORIA DESACREDITADA
  3. O BANCO CENTRAL DO BRASIL ESTRANGULA A ECONOMIA

Coletânea, negritos, explicações complementares, comentários e anotações Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

1. EM TEMPOS DE SUBIR JUROS CONTRA A INFLAÇÃO, SUÉCIA DÁ AULA PARA O MUNDO

 Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Os governantes escandinavos (Islândia, Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia) não dormem no ponto. Eles não querem que seus respectivos países cheguem à bancarrota imposta aos tradicionais países desenvolvidos pelos neoliberais anarquistas. Enquanto os economistas monetaristas europeus receitam aquele tipo de austeridade que resulta em condições sub-humanas para o Povão, os suecos e os demais escandinavos estão preocupados em não causar transtornos para suas respectivas populações.

Em 2009, logo depois da eclosão da Crise Mundial causada pelo empresariado norte-americano, entre estes, principalmente os banqueiros e os megalomaníacos profissionais do setor financeiro de Wall Street, o coordenador deste COSIFE foi obrigado a buscar notícias no site SAPO de Portugal, porque no Brasil nada era possível obter sobre a política econômica daqueles países escandinavos. Os textos no Brasil encontrados foram publicados por Carta Capital e escritos por Paul Krugman, agraciado com o Prêmio Nobel de Economia em 2008.

No SAPO foi conseguido saber que os banqueiros da Islândia aderiram à insana especulação no Cassino Global (que são as Bolsas de Valores) e obviamente faliram como todos os que fizeram o mesmo, exceto os poucos espertinhos que enganaram os incautos. Tal como aconteceu nos demais países, o governo islandês daquela ocasião, queria salvar os banqueiros da falência.

Porém, sob pressão popular, o antigo governo renunciou ao mandato, foi alterada a constituição nacional e um novo governo foi imediatamente eleito. Este, fez tudo diferente do que fizeram os países desenvolvidos. O novo governo islandês cassou as autorizações de funcionamento de todos os bancos privados (que tinham dívidas equivalentes ao PIB do País), decretou a falência deles, colocou os seus controladores e administradores na prisão e entregou a massa falida aos credores estrangeiros.

As explicações pormenorizadas estão no texto A Lição Democrática da Islândia.

Agora todos têm a oportunidade de ler no Brasil que a monarquia sueca, cuja rainha (esposa do Rei) é brasileira, está fazendo diferente do que determinam os arcaicos economistas monetaristas (ortodoxos).

Como na Suécia o sistema de governo é monárquico socialista, o bem-estar do Povo está em primeiro lugar, ao contrário do que vem acontecendo nos países do centro e sul da Europa, que adotam aquela velha teoria monetarista, aperfeiçoada (para pior) pelos neoliberais.

Segundo texto do Bloomberg, publicado pelo InfoMoney em 20/01/2016, esta é a nova história protagonizada por um banco central que durante anos e anos (e mais anos) não conseguiu atingir a meta da inflação. Então, um dia, apareceu um relatório sugerindo que talvez fosse interessante deixar que, de vez em quando, a meta não fosse atingida.

Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência.

Em uma análise muito esperada sobre a política econômica do banco central sueco, feita pelo ex-presidente do Banco da Inglaterra Mervyn King e pelo professor Marvin Goodfriend, a resposta apresentada é ter uma meta flexível para a inflação. Desde que seja implementada uma série de verificações e balanços.

Em todo o mundo os bancos centrais estão debatendo qual é o objetivo adequado da política monetária e ainda não se chegou a um consenso internacional”.

Assim disseram os dois mencionados no relatório divulgado em 19/01/2016 em Estocolmo. “O caso da Suécia é importante para o resto do mundo e também para os cidadãos desse país”.

Pergunta-se: Qual seria esse País? Obviamente todos.

Os mencionados King e Goodfriend recomendaram uma série de medidas para a Suécia, como dar ao Parlamento o poder de decidir o nível da meta de inflação, que atualmente é de 2 por cento. As autoridades monetárias em Estocolmo reduziram as taxas de juros para muito abaixo de zero.

Em suma, King e Goodfriend estão detonando a tal reivindicação dos monetaristas que exige a total independência dos Bancos Centrais. O que se observa é que essa autonomia vem sendo utilizada contra os interesses do Povão. A grande verdade é que os Banco Centrais em todo o mundo têm agido livremente, somente em proveito dos detentores do Grande Capital.

O destacado em negrito e itálico (taxas de juros abaixo de zero) só seria possível se da taxa de juros fixada for descontado o índice de inflação reinante ou mediante o empréstimo de dinheiro sem a cobrança de juros. Na prática seria como emprestar por exemplo 100 para depois receber 99 (taxa de juros de 2%, descontado o índice de inflação de 3%).

Desse modo, concedendo um incentivo ao consumo, o Governo assume um prejuízo momentâneo e depois o rateia mediante a cobrança de tributos dos mais bem sucedidos, o que, aliás, nunca aconteceu no Brasil.

No Brasil, os mais ricos são os maiores sonegadores de tributos e são os maiores beneficiados com o aumento das taxas de juros porque são os que mais investem em títulos públicos brasileiros.

Com o intento de evitar a deflação (gerada pela elevada queda da produção e do consumo popular), as autoridades suecas, desencadearam um programa de compra de bonds sem precedentes e advertiram que poderiam intervir no mercado de câmbio para restabelecer o aumento dos preços.

OPINIÃO DO COORDENADOR DO COSIFE

O aumento da taxa de câmbio (que significa a desvalorização da moeda local) também desencoraja as importações e, em contrapartida, incentiva as exportações. Dessa forma, a desvalorização da moeda local passa a incentivar a produção para exportação com a consequente geração de emprego. Com mais dinheiro no bolso do trabalhador, fica automaticamente fomentada a demanda popular.

Esse maior consumo popular gera maior Arrecadação Tributária, impedindo que aconteça déficit no Orçamento Nacional (assim diminuindo a emissão de Títulos Públicos) e impedindo que aconteça déficit no Balanço de Pagamentos (assim diminuindo a Dívida Externa Líquida).

De outro lado, com taxas de juros mais altas e com os insumos importados mais caros pelo aumento da taxa de câmbio, o financiamento do capital de giro empresarial fica mais caro em razão das despesas com os juros, assim elevando os custos de produção, já onerados pelo maior custo dos insumos importados. Daí resulta o repasse desse maior custo de produção para o consumidor final, gerando inflação.

Os chamados de bonds (bônus) podem ser títulos como as nossas duplicatas de fatura (não existentes no exterior). Também podem ser notas promissórias de vendas a prazo, entre outros títulos de crédito como as notas de crédito comercial ou industrial, notas de exportação, entre outras.

Essa estratégia do governo sueco de colocar dinheiro em circulação mediante a compra de títulos privados (emitidos por pessoas físicas ou jurídicas), possibilita a colocação de mais dinheiro em circulação (mediante crédito ao consumidor), para que seja estimulada a demanda popular.

Desse modo seria possível a desova dos produtos estocados nas indústrias, nas empresas atacadistas e nas lojas do comércio varejista, antes que apodreçam ou fiquem obsoletos. Essa também foi a política incentivo ao consumo popular adotada no Brasil a partir de 2009, durante o Governo Lula. Desse ato resultou o alto índice de crescimento do nosso PIB - Produto Interno Bruto em 2010.

Se acontecesse essa mencionada perda dos estoques, o prejuízo estatal também seria enorme porque o risco sistêmico (de ocorrência de falências encadeadas nas esferas industrial, atacadista e comercial) causaria enorme índice de desemprego, com óbvia deterioração do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano da população.

A deterioração do IDH, com o consequente empobrecimento da população, é a maior desgraça que vem acontecendo em quase todos os países da Europa.

Nós já vimos esse filme no Brasil, desde de 1964 até 2002, por isso a criminalidade atual é tão grande. As famílias que foram morar em favelas a partir de 1964, nunca mais conseguiram sair de lá.

Somente em 2015 o número de "moradores na rua" (mendigos) nos Estados Unidos subiu em mais de 600 mil seres, principalmente nas maiores cidades do noroeste estadunidense. As mortes por falta de atendimento médico chegam a 125 pessoas por dia, cerca de 45 mil pessoas por ano, razão pela qual Barack Obama criou um sistema público de atendimento médico aos menos favorecidos, denominado ObamaCare. Mesmo, assim, cerca de 11% da população (mais de 30 milhões de habitantes) ainda não tem o chamado de "seguro saúde".

VEJAMOS O QUE DISSE O BLOOMBERG

Então, o Bloomberg, através do InfoMoney, explica:

Essa recomendação de King e Goodfriend poderia suscitar um debate fora da Suécia.

As autoridades do Banco Central Europeu, por exemplo, estão enfrentando as mesmas pressões deflacionárias, mas até agora não quiseram repensar a própria meta de inflação.

A queda cada vez mais profunda do preço do petróleo também colocou em dúvida se os indicadores de preços deveriam incluir a volatilidade do petróleo e os componentes da energia.

Desse jeito, o coordenador do COSIFE atreve-se a dizer os pilantras de sempre já estão pensando em manipular os dados econômico e estatísticos para evitar que  eventuais notícias alarmantes prejudiquem os rendimentos fáceis dos grandes capitalistas que atuam diuturnamente no Cassino Global.

Diante do recomendado, o Riksbank (Banco Central Sueco) se mostrou aberto a modificar sua meta de inflação. Cecilia Skingsley, que é vice-presidente daquele órgão estatal, disse à Bloomberg em 18/01/2016 que (em prol da governabilidade do País, evitando causar danos ao Povo) tem a possibilidade de fazer “mudanças menores” na estrutura, como modificar a medida de preço pretendida e reintroduzir uma margem de tolerância, sem alterações legais.

O Banco Central Sueco obteve certo alívio em 20/01/2016, quando uma pesquisa-chave mostrou que as expectativas para a inflação para os próximos cinco anos aumentaram de 1,8 % no fim de 2015 para 1,9% em janeiro de 2016.

Pelos que desprezam o bem-estar do Povo, o Riksbank foi veementemente criticado por não ter atingido a meta de inflação, em parte depois de ter elevado os juros rápido demais em 2010 devido à preocupação com o crescimento da dívida interna.

Paul Krugman, vencedor do prêmio Nobel de 2008, etiquetou a política do Riksbank de “sadomonetarista” por causa dos efeitos maléficos provocados [com a subida da] taxa de emprego.

King e Goodfriend não criticaram as autoridades monetárias suecas por elevar as taxas antes da hora, argumentando que elas “encararam desafios ainda maiores do que os que foram enfrentados por outros bancos centrais. Os dois recomendaram garantir que a legislação sueca seja ajustada para deixar claro que qualquer decisão tomada sobre o regime da taxa de câmbio do paísé uma questão governamental”.

Em relação a isso, o que aconteceu na Suíça, que se viu obrigada a abandonar o teto que tinha imposto para o franco, éuma história que serve de alerta”, disse King em uma entrevista coletiva.

Os legisladores suecos mergulharam no debate que surgiu a partir do relatório de King e Goodfriend. Diante do proposto por eles, o Governo Sueco analisará a política econômica neste ano e depois irá propor modificações às leis que regulam a atuação do Banco Central Sueco - Riksbank, obviamente retirando a plena independência, que permite aos seus dirigentes desprezar as decisões emanadas dos poderes executivos, legislativo e judiciário.

A ministra das Finanças, Magdalena Andersson, disse que isso poderia incluir a instituição de uma missão dupla, que também abranja o emprego.

Seja como for, as autoridades dos bancos centrais do resto do mundo sem dúvida estarão prestando atenção no irá acontecer na Suécia.

2. JUROS ALTOS PARA COMBATER INFLAÇÃO É TEORIA DESACREDITADA

O texto a seguir transcrito foi elaborado pelos redatores do site Brasileiros.com.br, publicado em 20/01/2016. O referido site explica que Joseph Stiglits, em Davos, concedeu entrevista ao enviado especial Fernando Dantas, do Broadcast, que é um serviço em tempo real da Agência Estado.

A política de juros altos para combater a inflação - adotada por recomendação do mercado financeiro - está “desacreditada” no resto do mundo e vem estrangulando a economia brasileira, avalia o prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz. O economista concedeu entrevista durante o Fórum Econômico Mundial, que acontece todos os anos em Davos, na Suíça.

Segundo avaliação de Stglitz, pouca gente no resto do mundo ainda adota a política de juros altos para combater a inflação. “Esse modelo que diz que, se a inflação está alta, você sobe os juros é uma teoria que foi desacreditada”, afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo. “É preciso saber qual é a fonte da inflação”.

Todo Contador especializado em contabilidade de custos, na prática sempre privilegia essa verdade.

Ele explica que se o aumento de preços se deve ao aquecimento da economia, os juros podem ser uma opção porque isso freia a demanda. “Mas se for um impulso dos custos, você tem de ser cuidadoso. Nesse caso, a alta dos juros reduz a inflação matando a economia”.

Na prática os Contadores observam que os aumentos do custo do capital de giro (aumento dos juros) e o aumento dos custos dos insumos, sempre geram inflação, porque a elevação dos custos de produção é sempre repassada mediante o aumento de preços para o consumidor final.

Para o especialista, a política monetária brasileira “estrangula a economia”, que poderia aquecer com medidas “contracíclicas”, a que incentiva o mercado interno por meio de concessão de crédito, por exemplo.

A receita parece simples: “Quando a economia desacelera, as receitas tributárias caem e ocorrem déficits. Se a economia for estimulada, a receita sobe. Dessa forma, a política monetária pode ajustar a política fiscal”.

Stglitz afirma que a demanda em todo o mundo é que está fraca muito em razão das desigualdades sociais. “As pessoas no topo não gastam tanto quanto as pessoas na base. Então, à medida que a desigualdade cresce, a demanda se enfraquece”.

O economista aproveitou para criticar a forma como a política se mistura com economia no Brasil. “Sempre que ocorrem escândalos da magnitude do que acontece agora no Brasil, a economia é jogada para baixo. Isso cria uma espécie de paralisia”.

Ainda sobre o que foi dito por Joseph Stiglitz, agraciado com o Prêmio Nobel de Economia, o site epocanegcios.golobo.com publicou o seguinte, em 20/01/2016.

Não é o coordenador deste COSIFE o único a criticar a atuação dos dirigentes do Banco do Brasil. Porém, é certo que vem fazendo isto desde que o site foi colocado na internet no início do ano de 1999. Mas já fazia o mesmo em cursos ministrados na ESAF - Escola Administração Fazendária, de 1984 a 1998, mediante a apresentação de operações espúrias, intermediadas por instituições financeiras, que eram apontadas por fiscalizadores e não eram denunciadas aos órgãos governamentais competentes, sob a alegação de sigilo bancário.

No decorrer do tempo outros críticos surgiram, inclusive na Procuradoria Geral da República, principalmente depois que alguns dirigentes do BACEN foram incriminados, inclusive por CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito.

Depois da criação do COPOM - Comitê de Política Monetária, durante o Governo FHC, muitas outras críticas foram feitas, especialmente quanto à elevada taxas de juros paga aos detentores do Grande Capital nacional e internacional, o que vem eternizando o Brasil na condição de país colonizado economicamente.

Agora surge um premiado com o Nobel de Economia que abertamente vem dizendo algo parecido. Vejamos.

3. O BANCO CENTRAL DO BRASIL ESTRANGULA A ECONOMIA

Publicado por epocanegcios.golobo.com, em 20/01/2016.

Para Joseph Stiglitz, a política monetária deveria se contrapor aos efeitos depressivos da queda do preço das exportações e da Operação Lava Jato

Às vésperas da reunião do Copom, que aconteceu em 21/01/2016, em que se acreditava que o Banco Central, por decisão suprema, totalitária, despótica dos membros do COPOM, poderia subir mais uma vez os juros, mas, diante das críticas dos sensatos, não tiveram coragem de aumentar, Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, disse em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial, que o BC brasileiro estrangula a economia. Para ele, a política monetária do Brasil deveria se contrapor aos efeitos depressivos da queda do preço das exportações e da Operação Lava Jato.

"Vocês têm uma das mais altas taxas de juros no mundo. Se o Brasil reagisse à queda no preço das exportações com medidas contracíclicas, o país talvez pudesse ter evitado a intensidade da atual crise".

"Outra questão é que, sempre que ocorrem escândalos de corrupção da magnitude do que acontece agora no Brasil, a economia é jogada para baixo. Isso cria uma espécie de paralisia", afirmou o economista em entrevista a Agência Estado.

"O sistema legal no Brasil está colocando muita gente na prisão", disse Stiglitz. "Não estou dizendo que não deveriam fazer isso, mas a política monetária deveria reconhecer que este é um período em que haverá restrição de gastos, particularmente no setor público, em que as pessoas serão mais cautelosas em tomar decisões, em que a construção civil vai se contrair".

Sobre o quadro mundial, o economista avalia que a economia terá desempenho em 2016 igual ou pior ao de 2015. "Há falta de demanda agregada global. Mesmo antes da crise, o que sustentava a economia americana era uma bolha artificial. Se não fosse por ela, a economia teria sido fraca", afirmou.

Segundo ele, há quatro razões básicas para a demanda reduzida.

"A primeira é a desigualdade. As pessoas no topo não gastam tanto (como parte da sua renda) quanto as pessoas na base. Então, à medida que a desigualdade cresce, a demanda se enfraquece", explicou.

"Em segundo lugar, há transformações estruturais acontecendo em quase todos os países. Nos EUA, a transição da indústria manufatureira para os serviços. Na China, das exportações para a demanda interna. Mas os mercados são duros em conduzir essas transições. Tem sempre gente que fica para trás, o que contribui para a desigualdade. Os setores que ficam para trás não podem demandar bens", avaliou.

"Em terceiro lugar, a zona do euro está uma bagunça, com políticas econômicas que contribuíram para reduzir o crescimento".

O quarto fator, segundo o economista, é a queda do preço do petróleo.

Época Negócios - Globo.Com diz que as informações são do jornal O Estado de S. Paulo







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