Ano XXV - 18 de abril de 2024

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O PERIGO RUSSO


O PERIGO RUSSO

SOCIEDADE CIVIL - MOVIMENTO ANTI-COMUNISTA

São Paulo, 10 de abril de 2003 (Revisado em 13-03-2024)

Guerra Fria, Estação Espacial Russa e Norte-Americana, Poderio Bélico, Os Ianques e a Sociedade Civil.

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Os russos sempre foram considerados um perigo para o mundo, principalmente durante o período em que existiu a chamada “Guerra Fria”. O tempo nos mostrou que os russos e o comunismo nunca foram ameaça para ninguém, assim como os árabes muçulmanos também não são. O tempo tem nos mostrado que o verdadeiro perigo para o mundo são os norte-americanos.

Apesar dos russos terem aparentemente abandonado a manutenção de seu poderio bélico, ainda é a tecnologia russa que tem salvado os norte-americanos. Ou melhor, é a tecnologia russa que tem aumentado o vexame norte-americano. E isso pode ser visto claramente nos projetos espaciais.

A estação espacial norte-americana caiu na Austrália na década de 1970 por absoluta falta de capacidade técnica para mantê-la em órbita. Eles nem tiveram capacidade e tecnologia suficientes para enviar ao espaço um outro equipamento que pudesse ser acoplado à estação espacial para direcioná-la e assim evitar a sua queda sem nenhum controle sobre regiões povoadas.

Em resposta, os russos colocaram no espaço a sua estação orbital que lá ficou por dezenas de anos, muitos além do seu tempo de vida útil. E, hoje em dia, os norte-americanos estão usando uma nova estação orbital porque os russos emprestaram toda a tecnologia para sua construção.

Agora, depois da queda inexplicável do ônibus espacial norte-americano, sem nenhum controle que possa explicar o ocorrido, os norte-americanos voltam a solicitar o auxílio dos russos, que já preparam um veículo em substituição ao norte-americano para que a estação orbital não fique abandonada.

Os ianques dizem que a razão da desintegração do ônibus foi uma falha no lançamento. Se isso é verdade, por que não enviaram uma outra nave que pudesse trazer de volta os cosmonautas em segurança, mesmo que fosse um por um? Nada fizeram porque não tinham a mínima idéia do que podia ocorrer.

Os russos sempre estiveram na frente dos americanos na tecnologia espacial e aeronáutica. Os aviões-caça russos sempre foram superiores aos americanos, a ponto de um militar aviador russo ter sido subornado como dissidente para levar um MIG para o Japão. Lá os americanos estudaram o aparelho e a principal conclusão a que chegaram foi a de que não conseguiam saber como aquilo voava.

Tal como o famoso consórcio anglo-francês, os russos conseguiram fazer os seus aviões supersônicos para passageiros. E isso ocorreu há mais de 30 anos. E os americanos, quando construirão o seu?

Os russos constroem as melhores turbinas para geração de energia hidroelétrica, assim como construíram os seus reatores nucleares. O reator vendido ao Brasil por intermédio da Alemanha era fabricado por empresa norte-americana e só funcionou depois que todo seu projeto foi revisto por brasileiros, porque, mesmo novo, estava sujeito a explodir tal como explodiu o russo depois de cansado de velho.

Os russos construíram no Egito a maior hidrelétrica do mundo, só depois superada pela de Itaipu construída pelo Brasil. E assim resta-nos a pergunta: Quando os imperialistas do norte farão algo igual?

Os submarinos russos são temidos pelos norte-americanos. O único problema era que os russos não tinham um programa de computador para controlar a construção de suas hélices. Uma grande empresa japonesa forneceu essa tecnologia, sob os protestos dos norte-americanos, que também a usavam.

É importante salientar que, apesar de toda tecnologia diretamente ligada ao poderio bélico, os russos nunca foram ameaça ao mundo e muito menos o povo árabe, seja ele muçulmano ou não. E isso foi visto durante a resposta israelense na década de 60. A derrota dos árabes se viu em apenas uma semana.

Talvez o mais importante demonstração bélica ocorrida nos últimos cinqüenta anos tenha sido o sistema de guerrilha vietcong, que impôs vergonhosa derrota aos norte-americanos, os quais, ao contrário do que fizeram no Japão em 1945, não puderam usar a bomba atômica, mas usaram a guerra química principalmente com o “desfolhante laranja”. Porém, essa técnica de guerrilha desenvolvida pelo povo vietnamita serviu de lição para o chamado terrorismo internacional, que nada tem de terrorismo, porque é simplesmente uma nova tática de guerra.

Aliás, a única coisa que os americanos fizeram, da qual podem orgulhar-se (em parte), foi a construção das duas torres gêmeas com quase quatrocentos metros de altura, que se decompuseram tal como folhas de papel higiênico sob o impacto de dois proporcionalmente insignificantes aviões pilotados por “terroristas” subdesenvolvidos oriundos de países do terceiro mundo.

Na verdade, o que os americanos mais sabem fazer é roubar o patrimônio dos outros países, sob a imposição do poderio econômico e bélico que inegavelmente têm, os quais, por convenções internacionais promovidas pela ONU e com muita corrupção, proibiram que os demais países tivessem.

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