Ano XXV - 16 de abril de 2024

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O BANCO DO BRASIL ESTÁ ENTRE OS MAIS SÓLIDOS DO MUNDO


O BANCO DO BRASIL ESTÁ ENTRE OS MAIS SÓLIDOS DO MUNDO

PAÍSES EMERGENTES VERSUS PAÍSES HEGEMÔNICOS

São Paulo 01/10/2014

Referências: Sistema Financeiro Nacional e Internacional,

PAÍSES EMERGENTES VERSUS PAÍSES HEGEMÔNICOS

A fraqueza dos bancos do Primeiro Mundo = Países Desenvolvidos

Coletânea efetuada por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE. Com anotações e comentários em azul.

O publicado atualmente sobre os antigos grandes bancos dos países desenvolvidos, mostra claramente a que nível de decadência os levou a fracassada teoria neoliberal da autorregulação dos mercados, que enriqueceu os corruptos do mundo todo, os quais estão a serviços dos magnatas manipuladores das cotações nas Bolsas de Valores e de Mercadorias e Futuros, que também são os manipuladores das taxas de juros.

Sobre essa nova superioridade dos países emergentes do terceiro mundo (o colonizado), que estão suplantando os antigos países hegemônicos (os colonizadores), veja os seguintes textos e tabelas:

BANCO DO BRASIL ESTÁ ENTRE OS BANCOS MAIS SÓLIDOS DO MUNDO

Publicado por Economia - Terra.com.br - 08/01/2013 - acessado em 30/09/2014

Enquanto Europa, Estados Unidos e seus principais parceiros continuavam tentando reparar e amortecer os efeitos [desastrosos] da crise econômica [de 2008] sobre os bancos locais - muitos deles entre os mais importantes do mundo -, as instituições financeiras [dos países emergentes] que correm por fora [da] rede internacional de [grandes] operações [feitas pelos Bancos Atacadistas], conseguiram se preservar com bons resultados.

Em junho de 2012, a agência de notação [Classificação de Riscos] norte-americana Weiss Ratings divulgou seu primeiro ranking global, avaliando a força financeira de 206 dos maiores bancos do mundo de A (excelente) a E (muito fraco).

Na lista dos mais fragilizados, figuravam oito bancos europeus, o Bank of America e o japonês Mizuho Financial

Na lista dos mais sólidos, no primeiro lugar, com nota B+, estava o Banco do Brasil, que voltou a ser o mais sólido em 2013.

A metodologia empregada no estudo, utilizada pela Weiss Ratings desde a década de 80 na análise de bancos norte-americanos, contemplou capital, qualidade dos ativos, receitas, liquidez e estabilidade.

Na (...) atualização do ranking, feita em outubro de 2012, o banco brasileiro [Banco do Brasil] migrou para o sexto lugar entre os 10 mais fortes, atrás dos árabes Qatar National Bank e Al Rajhi, dos turcos Garanti e Akbank e do Banco Mandiri, da Indonésia.

Segundo a agência [de rating Weiss], os melhores colocados - situados em países em processo de crescimento econômico e industrial [chamados de emergentes] - se mantiveram estáveis em meio à crise [mundial de 2008, provocada pela bancarrota dos Estados Unidos] com a adoção de uma estratégia de empréstimo e investimento mais focada [no baixo risco], beneficiando-se de operações bancárias de menor escala [de menor montante, isto é, com diversificação ou popularização dos clientes bancários].

"Não quer dizer que se tratam de bancos pequenos, mas que estão menos conectados com os focos de grande risco econômico hoje em dia", complementa André Scherer, economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE-RS) e professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS.

NOTA DO COSIFE:

O largo atendimento ao público é a principal estratégia dos bancos brasileiros. Por isso, são considerados como "Bancos Varejistas" - bancos que atendem ao público em geral - o Povão - por meio de Empréstimo Pessoais, Empréstimos Consignados (com as respectivas prestações deduzidas na Folha de Pagamento dos Trabalhadores), CDC - Crédito Direto ao Consumidor, cobrança de contas relativas aos serviços prestados pelas antigas empresas estatais, entre outras.

Atualmente, muitas dessas operações bancárias são efetuadas por meio de Correspondentes Bancários, incluindo as Casas Lotéricas franqueadas pela Caixa Econômica Federal.

Essa política de diversificação da clientela bancária foi incentivada pelo Governo Brasileiro desde os tempos do Governo Militar iniciado em 1964. Tal estratégia resultou na transformação dos bancos brasileiros em maiores prestadores de serviços, sendo os principais arrecadadores de tributos.

Esse mencionado modelo operacional, aliado às fusões e incorporações de instituições financeiras menores (incentivadas pelo Banco Central) e a criação das empresas estatais, resultou no fortalecimento dos bancos brasileiros, visto que em nosso território pátrio eram mais fortes os bancos estrangeiros até meados da década de 1970.

Por serem menos dependentes do fluxo de operações dos grandes centros financeiros internacionais, os bancos latino-americanos e do Oriente Médio não só foram menos atingidos pela crise [mundial provocada pelos Estados Unidos] como apresentaram lucro superior aos gigantes dos países desenvolvidos: só o Qatar National Bank obteve retorno de 2,3% em ativos, mais que o dobro da média de 0,9% conseguida por todos os bancos juntos.

No caso do Banco do Brasil, [o mencionado] Scherer comenta que fatores como o histórico alcance geográfico, a forte expansão do crédito no País [Brasil] - que superou a marca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 - e o suporte financeiro oferecido pelo Governo Federal contribuem para classificá-lo entre os mais seguros do mundo. O banco é a única instituição estatal entre os 10 melhores cotados pela pesquisa.

NOTA DO COSIFE: Torna-se importantes destacar que mesmo com toda essa nítida melhor administração da economia processada pelo Governo Brasileiro, os economistas ortodoxos (arcaicos, conservadores, monetaristas) continuam dizendo que o Brasil não está crescendo. E ainda têm coragem de dizer que os países desenvolvidos, que estão em nítida recessão, prestes  à depressão, estão crescendo mais que o Brasil.

Mesmo sem a obtenção da nota A, na avaliação da Weiss, dentre os 10 mais sólidos, o Banco do Brasil [era em 2012] o mais pujante em Ativos, totalizando US$ 526,609 bilhões.

O Deutsche Bank, o maior do mundo com US$ 2,8 trilhões em Ativos e retorno [lucro líquido] de apenas 0,1% [sobre o capital investido = patrimônio], também [estava] no topo [invertido] dos mais fracos, com nota D- [D mais baixo, próximo do E] refletindo o contexto dramático das instituições europeias, que precisam arcar com a deterioração de seus investimentos sem a rentabilidade esperada para liquidá-los.

NOTA DO COSIFE: Isto significa que a baixa rentabilidade (variável) dos Ativos pode ser insuficiente para o pagamentos das prefixadas obrigações do Passivo. Perpetuando-se essa negativa ocorrência, as captações de longo prazo (com juros prefixados) resultarão em grandes prejuízos.

Além dos bancos do continente avaliados como D+ [D mais alto, próximo do C] englobarem 42% do universo pesquisado, 24 dos 29 bancos que receberam a pior nota do estudo [Nota "E" em 2012] estão localizados na Zona do Euro.

"O problema é essa teia [de operações em conjunto entre bancos americanos, europeus e japoneses] que passa por cima de nacionalidades e noções geográficas e acaba conectando os riscos", afirma Scherer.

NOTA DO COSIFE:

Isto é, se um desses bancos quebrar, o "risco sistêmico" (tão propalado pelos gestores das políticas monetárias) acaba provocando a falência encadeada dos demais bancos participantes do Hedge (de Proteção de Ativos = espécie de Seguro contratado no mercado de Derivativos Financeiros e Derivativos de Crédito).

Então, a falência de um grande banco norte-americano, que recebia investimentos do mundo todo, resultou na crise mundial de 2008 e, consequentemente, na insolvência de muitos Fundos de Pensão, porque quase todos os Fundos de Hedge (de Proteção dos Investimentos) quebram.

Ficaram ricos somente os Magnatas (grandes especuladores que manipularam as cotações, assim provocando a falência dos Fundos de Hedge).

O economista [Scherer] explica que o grande volume de operações em conjunto entre bancos americanos, europeus e japoneses - as três regiões de menor desempenho na pesquisa da agência [Weiss] - também aumenta o risco de contágio financeiro ["risco sistêmico" de falências encadeadas], o que pode levar ao agravamento das crises.

BANCOS BRASILEIROS SÃO OS MAIS SÓLIDOS DA AMÉRICA DO SUL

Publicado em 02/05/2013 por EXAME - Abril.com.br - acessado em 30/09/2014

A edição de junho [de 2013] da revista Bloomberg Markets traz uma pesquisa sobre os bancos mais sólidos e, por consequência, mais confiáveis do mundo. Entre os da América do Sul, Santander Brasil, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil lideram o ranking.

No mundo, [com dados de 2012 publicados pelos bancos até março de 2013] a liderança ficou com o Qatar National Bank, do Catar, o primeiro entre 20 instituições globais.

Para chegar a tal conclusão, a revista avaliou 78 bancos com ativos totais de 100 bilhões de dólares ou mais.

Ficaram de fora da análise apenas os bancos que não relataram [em seus balanços patrimoniais relativos ao ano de 2012, publicados] até março [de 2013], os dados de desempenho e as instituições que reportaram prejuízo ou falharam no último teste de estresse do Federal Reserve.

Os principais critérios analisados foram: proporção entre o capital da instituição e os ativos ponderados pelo risco; proporção entre os ativos inadimplentes e o total de ativos; relação entre [as] reservas para perdas [aprovisionadas] e [os] empréstimos para ativos [totais - Ativos - e os concedidos a] inadimplentes; e o índice de eficiência em 2012.

Na avaliação, quanto menor a nota do banco, melhor o seu desempenho. No caso dos bancos que operam no Brasil, o Santander acabou se saindo melhor, na avaliação da Bloomberg.

LISTA DOS MAIORES BANCOS EM 2012

Líder Mundial País
Qatar Nacional Bank Qatar
América do Norte País
Canadian Imperial Bank of Commerce Canadá
Royal Bank of Canadá Canadá
Bank of New Scotia Canadá
Toronto-Dominion Bank Canadá
Citigroup EUA
América do Sul País
Banco Santander Brasil Brasil
Itaú Unibanco Brasil
Bradesco Brasil
Banco do Brasil Brasil
Europa País
Svenska Handels Banken Suécia
Credit Suisse Group Suíça
Skandinaviska Enskilda Suécia
Turkiye Garanti Bankasi Turquia
Swed Bank Suécia
Ásia País
Oversea-Chinese Banking Cingapura
DBS Group Cingapura
United Overseas Bank Cingapura
Hand Seng Bank Hong Kong
China Construction Bank China

Fonte: Bloomberg Markets / EXAME - Abril.com.br - acessado em 30/09/2014

LISTA DOS MAIORES BANCOS EM 2013

Lista da Agência de Classificação de Risco Weiss Ratings em 2014 (Base = 2013):

Bancos mais fortes do mundo:

  1. Banco do Brasil (Brasil)
  2. Hang Seng Bank (Hong Kong)
  3. Turkiye Garanti (Turquia)
  4. Qatar National Bank (Qatar)
  5. Akbank (Turquia)
  6. Banco Mandiri (Indonésia)
  7. Al Rajhi Bank (Arábia Saudita)
  8. Grupo Financiero Santander (México)
  9. Samba Bank (Arábia Saudita)

Bancos mais fracos do mundo: [Lista Invertida = o primeiro banco é o último colocado]

  1. Deutsche Bank (Alemanha)
  2. Barclays (U.K.)
  3. Royal Bank of Scotland (U.K.)
  4. Credit Agricole (França)
  5. Bank of America (EUA)
  6. Mizuho Financial (Japão)
  7. Banco Santander (Espanha)
  8. Société Générale (França)
  9. Lloyds Banking (U.K.)
  10. UniCredit (Itália)






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