Ano XXV - 28 de março de 2024

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INFLAÇÃO NORTE-AMERICANA VERSUS INFLAÇÃO BRASILEIRA


INFLAÇÃO NORTE-AMERICANA VERSUS INFLAÇÃO BRASILEIRA

ÍNDICE DE DESEMPREGO NOS EUA VERSUS DESEMPREGO NO BRASIL

São Paulo, 31/08/2014 (Revisado em 13-03-2024)

Referências: Contabilidade de Custos no Setor Público, Redução dos Gastos Públicos Inúteis, O Mito da Inflação - para justificar o pagamento de altas taxas de juros. Pena de Morte para os criminosos reincidentes.

Escrito por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE com base em  texto denominado O MITO DA INFLAÇÃO, escrito por Paul Krugman - Prêmio Nobel de Economia em 2008 - Publicado pela Revista Carta Capital em 03/08/2014.

A Tendenciosidade dos Suspeitos Habituais

Em seu texto Paul Krugman explica:

Sempre que aponto que a hiperinflação nos Estados Unidos prevista pelos suspeitos habituais nos últimos seis anos não se materializou, recebo uma série de comentários do tipo: sim, ocorreu, e simplesmente o governo mente sobre as estatísticas.

Manipulação do PIB dos Países Desenvolvidos

De fato, conforme já foi comentado em outro texto neste COSIFE (O Brasil e seu Eterno PIBinho), há fortes indícios de que os países desenvolvidos vêm manipulando seus índices, especialmente com a superavaliação de seus respectivos PIB - Produto Interno Bruto. Afinal, tais países não querem que o restante do mundo tenha a certeza de que estão falidos, o que ficou plenamente visível a partir de 2008.

Os Altos Índices de Desemprego Nos Países Desenvolvidos

Por sua vez, os índices de desemprego nos chamados de países desenvolvidos desde 2008 são semelhantes aos existentes no Brasil nas décadas perdidas de 1980 e 1990. Neste século XXI os índices de desemprego no Brasil têm sido relativamente baixos se comparados com o índices extremamente negativos reinantes no Século XX.

O Futuro dos BRICS e dos Países Colonizados

Os antigos e superados países desenvolvidos não querem que o mundo perceba que os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul), aliados aos antigos países colonizados latino-americanos, africanos e asiáticos, são os principais produtores e detentores das reservas de  minérios e de grandes áreas propícias à produção dos alimentos consumidos pelo Primeiro Mundo desde 1492 (Século XV), quando foi descoberta a América por Cristóvão Colombo.

A Supremacia Econômica do Espoliado Terceiro Mundo

Neste novo Século XXI essa supremacia econômica do antigo Terceiro Mundo (o colonizado) ficou imensamente visível, visto que as matérias-primas tornaram-se mais raras e muito mais caras naqueles países hegemônicos.

Afinal, desde o Século XV e principalmente depois da Revolução Industrial inglesa, saem do Terceiro Mundo todas as matérias-primas, incluindo o petróleo, o urânio, quase todos os demais minerais e quase todos os alimentos básicos consumidos no Primeiro Mundo, conforme foi explicado no texto denominado Os Países e suas Reservas Estratégicas, escrito por um estudioso português, em que se refere às Rotas Quinhentistas descobertas pelos navegadores portugueses.

A Nova Ordem Mundial

Veja também O Retorno do Colonialismo, escrito em 2003 pelo coordenador deste COSIFE, para observar, mediante comparação com o aqui escrito, que a economia mundial foi modificada radicalmente a partir de 2008.

Nessa nova ordem mundial provocada pela proliferação dos paraísos fiscais desde a década de 1970, os países colonizadores (europeus mais os USA) agora enfrentam sérios problemas econômicos porque o capital neoliberal foi internacionalizado naquelas "ilhas do inconfessável". A partir destas, os magnatas controladores das empresas multinacionais, associados em Cartel, estão colonizando o mundo e nesse rol de colonizados estão os países desenvolvidos.

Na segunda metade da década de 1960, os nossos militares golpistas fizeram um pacto com os Estados Unidos que foi chamado de "Aliança para o Progresso" ("deles"). Então, os comunistas, que naquela ocasião eram os "pichadores" de paredes, escreviam: "Ninguém USA o Brazil, porque quem USA o Brazil sou EEUU". Mas, no início da década de 1970 os EUA faliram e por isso foi extinto o padrão ouro para o dólar, que passou a ser uma moeda sem lastro.

Caminhando para o Trabalho Escravo

Ali começou a edificação dessa Nova Ordem Mundial em que as multinacionais de paraísos fiscais passaram a formar seus Cartéis, com a incorporação de empresas menores. Com o passar do tempo esses Cartéis ficaram cada vez mais fortes.

Neste século XXI tais Cartéis (associados em um só grupo) determinaram a falência econômica dos países desenvolvidos porque suas indústrias foram transferidas para países asiáticos, onde é possível a exploração do trabalhador em regime de semiescravidão.

Segundo os magnatas de paraísos fiscais, essa é a condição para que as indústrias voltem para os seus países de origem.

A Campanha Difamatória Feita pelos Opositores ao Governo

Então, relativamente à inflação norte-americana, Paul Krugman afirma:

Quando confrontados com a realidade (os preços não estão descontrolados), os conservadores [opositores ao governo de Barack Obama] dizem que os índices são manipulados.

O mesmo vem acontecendo no Brasil. Os eternos opositores aos governos populares também são obrigados a fazer campanha difamatória contra os que estão no governo para que na próxima eleição consigam votos necessários para chegarem às sedes governamentais (federal, estaduais e municipais) e às casas legislativas (idem).

Manipulação dos Preços para Justificar o Aumento das Taxa de Juros

No Brasil, por exemplo, a inflação é nitidamente provocada pelos agentes do mercado alimentício com a finalidade de abocanhar o dinheiro naquele momento mais abundante nos bolsos dos trabalhadores.

O mesmo acontecia nas décadas perdidas de 1980 e 1990. Isto é, depois dos levantamentos estatísticos de hoje e daquela época chega-se à conclusão de que a inflação só aconteceu nos produtos essenciais, mais consumidos pelos 50% (1/2) ou 66% (2/3) mais pobres habitantes, não somente no Brasil como também no mundo inteiro.

Então, os economistas ortodoxos, em defesa dos interesses mesquinhos de seus riquíssimos patrões, passam a repetir nos meios de comunicação (Mídia) que é preciso aumentar a taxa de juros para que se possa combater a inflação.

Depois daquele verdadeiro "samba de uma nota só", atendida a exigência feita a uma só voz pelos representantes dos capitalistas, imediatamente os preços são reduzidos nos supermercados. Assim fica a impressão de que a teoria econômica da necessidade de altas taxas de juros de fato funciona no combate inflacionário. Nada mais é que uma farsa (um golpe de estelionatário) para enganar os tolos.

O Problema É Falta de Produção e Não o Excesso de Consumo

Os economistas progressistas (esquerdistas), de outro lado, dizem que o problema brasileiro nunca foi o excesso de consumo e, sim, sempre foi a falta de produção. O grande empresariado brasileiro geralmente prefere investir na ciranda financeira, tal como acontecia nas já citadas décadas perdidas de 1980 e 1990.

Nos Estados Unidos a prática é quase a mesma, salvo no que se refere aos juros. Sobre esse fato de o aumento de preços atingir somente os consumidores menos favorecidos, Krugman escreveu:

É importante perceber que os preços relativos sempre mudam [na entressafra], e que alguns inevitavelmente sobem mais que a média. Se você remontar ao início da Grande Recessão [de 1929 até os dias de hoje], os preços dos alimentos aumentaram mais que o índice de preços ao consumidor, mas os valores dos carros aumentaram mais lentamente (e as coisas tecnológicas ficaram muito mais baratas, é claro [isto é, todos conseguem perceber essa realidade]).

Segregação Social e Semiescravidão

Manipulando a Política Monetária (com maiores taxas de juros) fica automaticamente restringida a produção, que gera desemprego. Também manipulando a Política Fiscal (com menor arrecadação tributária, em razão da retração da economia ou da simples recessão provocada), os monetaristas impendem que o Governo faça a Política Econômica que o Povo mais precisa para o seu desenvolvimento pessoal e coletivo.

Desse modo, para que não seja causada a inflação, os monetaristas restringem o consumo popular, impedindo que os menos afortunados consigam um maior índice de desenvolvimento humano (IDH).

Daí surge a tal mão de obra barata, que passa a aceitar trabalho com menores salários e até em regime análogo ao de escravidão.

A Paranoia dos Economistas Ortodoxos

Depois de ridicularizar alguns dos oposicionistas que criticam o governo de Barack Obama, Krugman explica:

A ... paranoia da inflação não é uma simples falta de compreensão que pode ser corrigida ao se indicarem as evidências. [A paranoia] está profundamente inserida na psique conservadora moderna [dos economistas ortodoxos - monetaristas]. Segundo essa visão de mundo [daqueles paranoicos], a ação do governo deve, por definição, ter efeitos desastrosos [só para o Povo]. E qualquer coisa que os monetaristas do mercado tentem dizer, seus camaradas políticos continuarão a misturar política monetária com estímulo fiscal [Política Fiscal = Receita Tributária menos Gastos Públicos].

Os Incentivos Fiscais Nunca São Fornecidos ao Povo

Não somente no Brasil como em todo o Mundo, os incentivos fiscais são dados quase sempre para os detentores do poderio econômico e quase nunca para o Povo.

Os governantes europeus, por exemplo, a partir da crise continental de 2011 deram volumosos empréstimos aos banqueiros que aplicavam na ciranda financeira e que intermediavam a internacionalização do capital das empresas europeias. Para piorar o caos econômico e social, reduziram os direitos sociais (trabalhistas e previdenciários) e ainda demitiram significa parcela servidores públicos, que saíram às ruas em protesto. Desse modo, escutando sempre aquela mesma ladainha dos monetaristas, os governantes europeus geraram grande massa de desempregados, que serão futuros miseráveis e prováveis criminosos, tal como aconteceu no Brasil nas décadas perdidas de 1980 e 1990.

No Brasil ainda acontecia fato mais grave. Os impostos pagos pelo Povo eram e em parte ainda são revertidos aos capitalistas na forma de juros sobre investimentos em Títulos Públicos.

Os Contrários ao Bem-Estar do Povo

Nos "States", os conservadores (opositores ao bem-estar do Povo) são contrários ao "Obamacare", que é um sistema de saúde pública semelhante ao existente no Brasil, cujos administradores brigam com os Falsos Representantes do Povo no Congresso Nacional pela liberação de versas orçamentárias para que possam oferecer um padrão de vida melhor para os menos afortunados.

Porém, em todo o mundo o 1% mais poderoso economicamente, chamados de magnatas, não quer pagar o necessário tributo para que seja possível a sobrevivência digna dos menos favorecidos. Por isso, os magnatas sempre estão escondidos em paraísos fiscais. Assim, não pagam tributos, impedindo que os governantes invistam em políticas sociais. É o meio encontrado para perpetuação da semiescravidão (para utilização da consequente mão de obra barata).

O Monetarismo Não Tem Futuro Político

Diante da nítida insanidade mental desses magnatas acumuladores de riquezas supérfluas, Krugman profetiza:

Assim, [criando pobreza], o monetarismo de mercado não vai a lugar nenhum, politicamente.

Isto é, os capitalistas excludentes (preconceituosos e discriminadores) não vão conseguir os votos necessários para chegarem ao Poder. Pois, em todo o mundo, justamente aquele sofrido Povo é a maior parcela dos eleitores.

Então, esses grandes adeptos do feudalismo, para que possam chegar ao Governo precisam mudar o sistema eletivo. Querem uma nova Assembleia Constituinte para que seja feita uma Reforma Eleitoral (sem voto distrital).

Na Velha República brasileira, de 1889 a 1930, os pobres não votavam, nem as mulheres e nem os militares de baixa patente. Essa é a Reforma Eleitoral almejada. Querem repetir o que foi feito pelos que proclamaram a nossa república para se tornarem imperadores, com o retorno do regime escravocrata.

Para nossa felicidade, os ingleses não permitiram que a Lei Áurea fosse revogada. Mas, diante desse feito, fomos obrigados a servir ao neocolonialismo inglês até que Getúlio Vargas começou a estatizar as empresas inglesas que impediam o Brasil de se desenvolver.

Promessas Vazias

No Brasil, os opositores ao governo dizem que vão fazer melhor do que tem sido feito desde 2003, mas fizeram o inverso quando estavam no governo até 2002.

Tal como fizeram os governantes norte-americanos até Bush Filho, os nossos também deixaram o Brasil na bancarrota em 2002, razão pela qual o FMI nos ridicularizava com uma rígida fiscalização monetária, que indiretamente nos revelava que os nossos economistas de plantão eram completamente incompetentes ou simplesmente tendenciosos segregadores dos menos afortunados.

Fatos Políticos Positivos

Sobre o "Obamacare", Krugman explica:

A ... Lei de Acesso à Saúde [nos Estados Unidos] não deveria ser considerada discutível. As inscrições [de optantes pelo novo sistema de saúde de Barack Obama] realmente estão acima da meta. Diversas pesquisas independentes mostram queda acentuada da população não segurada, o aumento dos custos dos tratamentos de saúde realmente desacelerou [os custos caíram] drasticamente, seja qual for a razão, e os novos segurados estão em geral satisfeitos com sua cobertura.

Contabilidade de Custos - A Razão da Queda do Custo Médio

Obviamente, o custo médio com os tratamentos de saúde diminuiu porque cada unidade de assistência à saúde atendia algo como (por exemplo) 100 pacientes e agora está atendendo mil (tal como acontece na produção em larga escala nas indústrias).

Logo, os mesmos custos fixos de outrora, agora estão sendo rateados por um maior número de pessoas atendidas. Então, unitariamente o custo médio da produção ou do serviço prestado passa a ser menor.

No Brasil, o número de pacientes atendidos também cresceu bastante. O problema é que os pacientes mais pobres não estão sendo atendidos eficientemente, porque os administradores da saúde pública são os governadores e os prefeitos e muitos destes, por serem opositores ao governo federal, propositalmente não cuidam dos pacientes com a eficiência necessária para colocarem a culpa no SUS - Sistema Único de Saúde. Por isso, os governadores, os prefeitos e os empresários da saúde sempre dizem que as verbas do SUS são insuficientes. Aí cabe o velho ditado: O osso pode estar podre, mas os cachorros nunca deixam de comê-lo.

As verbas são Insuficientes em razão da ineficiência, ou seja, da má administração nas esferas estadual e municipal. É fácil desviar verbas públicas e ficar impune.

Com dados fornecidos pelo CNJ - Conselho Nacional de Justiça é possível constatar que existem mais de 20 mil processos judiciais, tramitando lentamente por décadas, contra Prefeitos por desvios de verbas, principalmente nas áreas da saúde e da educação, incluindo o desvio de verbas da merenda escolar e do Bolsa Família.

Na verdade, nessas áreas da saúde e da educação estão faltando auditores (contadores), que são os profissionais mais indicados (mais qualificados cientificamente) para o perfeito controle da alocação das verbas públicas.

Segregação Racial

Krugman continua:

Quando se sugere que as coisas vão bem – é uma enxurrada não só de desacordo, mas de fúria [dos inconsequentes preconceituosos e discriminadores]. As pessoas ficam rubras de raiva, praticamente a ponto de incoerência, diante da sugestão de que Obama não é um desastre.

O Obamacare foi um rótulo colocado na Lei de Acesso à Saúde por seus adversários, para amarrar o presidente ao desastre que viria. Agora eles [os derrotistas, negativistas] estão decepcionados porque ele e sua reputação estão se saindo bem.

Em parte pode ser o ódio geral por qualquer tipo de programa que ajude os menos afortunados, especialmente se eles forem... você sabe, não brancos.

E em parte, desconfio, [pode] existir agora um [certo sinal] de vergonha [na cara dos opositores do "Obamacare"]. Se a coisa realmente funciona, todo mundo que gritou que seria um desastre acaba por parecer muito idiota.

Gasto Público Útil

No Brasil também acontece algo parecido ao que Krugman aponta como existente nos Estados Unidos. Os insensíveis às mazelas do Povo são radicalmente contrários ao Bolsa Família, esquecendo-se que tal sistema a médio e longo prazos pode resultar na diminuição da criminalidade, visto que as crianças precisam estar na escola para que o dinheiro seja recebido por seus pais.

O Bolsa Família em 2014 teve um orçamento de R$ 25 bilhões e beneficiou 14 milhões de lares, segundo dados veiculados pela Agência Brasil em 18/03/2014.

Gasto Público Inútil

Usando-se dados veiculados pelas emissoras de televisão e comentados por seus locutores, no Brasil cada presidiário custa por volta de R$ 3 mil por mês ao governo. E a tramitação dos processos criminais no Poder Judiciário custa em média R$ 50 mil por réu.

Dados do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, publicados em 05/06/2014, mostram que é de 700 mil a população carcerária, sendo quase de 150 mil o número de condenados em prisão domiciliar. Por sua vez, existem mais de 200 mil processos em tramitação.

Dizem que existem uns 200 mil mandados de prisão ainda não cumpridos, exatamente por falta de lugar para abrigar os presos. É mais fácil e mais barato deixá-los ao relento, escondidos por aí.

Nota bem. Em todos esses dados não estão incluídos os menores infratores e o que é gasto atualmente com a "Fundação Casa" que é a uma versão "melhorada" da antiga FEBEM.

Assim sendo, os gastos com a manutenção dos criminosos podem chegar a R$ 3 bilhões por mês ou R$ 36 bilhões por ano. E ainda existem mais 200 mil processos em tramitação ao preço médio de R$ 50 mil, totalizando R$ 10 bilhões.

Então, levando-se em conta que as prisões estão superlotadas, os gastos públicos seriam bem maiores com a construção de novos presídios e com a manutenção dos mesmos.

Que a Verdade Seja Dita

É preciso dizer ao Paul Krugman que, mesmo apresentando-se esses dados, no Brasil os contrários ao Bolsa Família não se consideram idiotas. E não demonstram a mínima vergonha na cara. Só não falam mais abertamente para não perderem os votos dos incautos.

Redução dos Gastos Públicos ou Redução dos Custos Operacionais

Imaginemos como o nosso dia a dia poderia ser bem melhor se no lugar de gastar rios de dinheiro com a manutenção dos criminosos, o governo gastasse essa dinheirama com os cidadãos do futuro, que são as atuais crianças assistidas com parcas (insuficientes) verbas governamentais.

Para melhor aplicação de toda essa mencionada dinheirama gasta inutilmente com os irrecuperáveis criminosos, muitos querem a instituição da "Pena de Morte" para os criminosos reincidentes. É uma lógica perversa, mas não deixa de ser uma lógica pretensão.

Mais perverso é deixar que falte dinheiro para investir nas crianças de hoje, que serão os adultos do futuro, os quais, se forem mal assistidos agora, também serão os criminosos dos infinitos amanhãs.







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