Ano XXV - 19 de abril de 2024

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AS PREOCUPAÇÕES COM A PROFISSÃO OU COM A CARREIRA A SEGUIR


AS PREOCUPAÇÕES COM A PROFISSÃO OU COM A CARREIRA A SEGUIR

VALE A PENA ESTUDAR CONTABILIDADE?

São Paulo, 09/01/2012 (Revisado em 16-03-2024)

Referências: Auditoria - Atestadores de Exatidão, Contador, Técnico em Contabilidade, Cursos de Gestão como Tecnólogo em Contabilidade e Administração de Empresas, Matriz SWOT (Análise de Desempenho = performance), Quem Realmente Administra as Empresas - os Chefes e os Patrões (os Capatazes e os Senhores Feudais), Coronelismo e Feudalismo, Exemplos de Assédio Moral e Bullying no Trabalho, A Escolha de uma Profissão, Os Problemas Profissionais a Enfrentar na Carreira Profissional, os Excessivos Gastos Públicos em Razão da Falta de Especialização Técnica e Cientifica na Fiscalização Cuja Base é a Contabilidade, Em Busca do Sucesso como Contador.

  1. AS PREOCUPAÇÕES COM A PROFISSÃO OU COM A CARREIRA A SEGUIR
    1. A LIÇÃO APRENDIDA EM CASA
  2. VALE A PENA ESTUDAR CONTABILIDADE?
    1. EIS A QUESTÃO
    2. RESPOSTA DO COSIFE
    3. OS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS
    4. CONTABILIDADE PARA NÃO CONTADORES
    5. A OBRIGATORIEDADE DA CONTRATAÇÃO DE CONTABILISTAS
    6. TEXTOS ELUCIDATIVOS
  3. OS PROBLEMAS PROFISSIONAIS A ENFRENTAR NO TRABALHO
    1. INTRODUÇÃO
    2. A MÁFIA DOS CORRUPTOS
    3. ASSÉDIO MORAL E BULLYING
  4. PROFISSÃO NÃO É CARREIRA E CARREIRA NÃO É PROFISSÃO
  5. MATRIZ SWOT - EXPLICAÇÕES DO COSIFE
  6. CONCLUSÃO

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

1. AS PREOCUPAÇÕES COM A PROFISSÃO OU COM A CARREIRA A SEGUIR

A LIÇÃO APRENDIDA EM CASA

Desde a infância quase todos os estudantes escolhem a profissão que desejariam exercer. O coordenador deste site do COSIFe, por exemplo, queria estudar Geologia, mas se graduou em Ciências Contábeis.

Eis a questão: Por que escolheu o estudo da contabilidade?

Como precisava trabalhar para ajudar no sustento da família, não pode estudar geologia porque as aulas eram em horário integral. Ou seja, deveria ficar na faculdade praticamente o dia inteiro, assim ficando impossibilitado de trabalhar.

Começou a trabalhar como "office-boy" (contínuo ou ajudante de serviços gerais) no início da década de 1960 na sede brasileira de um banco estrangeiro. A sede do banco tinha cerca de 400 funcionários e nenhum contador, nem na seção de contabilidade e na de auditoria interna. Os poucos funcionários diplomados com curso superior, eram quase todos advogados. As Demonstrações Contábeis a serem remetidas para a SUMOC (atual Banco Central do Brasil) eram assinadas por um técnico em contabilidade que era assistente da gerência de operações bancárias (não exercia profissão ou carreira ligada à contabilidade).

Naquele estabelecimento bancário existia um funcionário que pretendia ser matemático, mas desistiu depois de terminado o 2º ano de estudo. Foi este quem convenceu o coordenador do Cosife e mais um colega de trabalho a estudarem contabilidade. Prestaram o vestibular na Faculdade de Economia e Ciências Contábeis da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, que ainda tinha a denominação oficial de "Universidade do Brasil". Naquela época ainda não existia o curso de Administração de Empresas. No ano em que se inscreveram, descobriram que outro funcionário daquele banco estrangeiro estava no 2º ano do Curso de Ciências Contábeis na mesma faculdade.

A partir daí, em todas as empresas que trabalhou, mesmo antes de formado, o coordenador do Cosife sempre esteve ligado à contabilidade. Ou seja, deixou de lado a profissão originalmente escolhida e abraçou a carreira profissional que foi induzido a escolher.

Algo parecido aconteceu com a filha mais nova do coordenador do Cosife. Estava estudando Física Médica na PUC. Desistiu depois de encerrado o 1º ano letivo para estudar Biomedicina na FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas. Gostou tanto da nova carreira escolhida que fez mestrado em biotecnologia na USP - Instituto Butantã e depois Doutorado em biorremediação também na USP - Instituto de Biomedicina, com estágios no Instituto de Criminalista (Biologia Molecular) e no Hospital do Câncer (Medicina Nuclear). Mas, para ganhar dinheiro, quer ser comerciante. Diante dessa necessidade de atuar no comércio, quase se matriculou no Curso de Ciências Contábeis.

2. VALE A PENA ESTUDAR CONTABILIDADE?

  1. EIS A QUESTÃO
  2. RESPOSTA DO COSIFE
  3. OS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS
  4. CONTABILIDADE PARA NÃO CONTADORES
  5. A OBRIGATORIEDADE DA CONTRATAÇÃO DE CONTABILISTAS
  6. TEXTOS ELUCIDATIVOS

2.1. EIS A QUESTÃO

Em 11/10/2011, usuário do Cosife escreveu:

Gostei muito da publicação a respeito do ingresso de profissionais de outras áreas aos cargos de especificidade contábil. Veja o texto intitulado Os Contadores e os Concursos Públicos.

Pretendo cursar Ciências Contábeis no ano que vem [2012], gostaria de um parecer dos senhores com relação ao mercado atual desta área.

O usuário do Cosife, então, pergunta:

Vale a pena investir tempo, dinheiro e esforços para o exercício desta profissão hoje em dia?

2.2. RESPOSTA DO COSIFe

A resposta melhor fundamentada dependeria de que profissão o usuário do Cosife escolheria como segunda opção. Se a segunda e a terceira opções forem as de cursar economia e administração de empresas, respectivamente, seria melhor estudar contabilidade (ciências contábeis).

No Brasil existem pouco mais de 400 mil contabilistas (Contadores e Técnicos em Contabilidade) e mais de 4 milhões de empresas (99% delas de pequeno porte). Por isso existem os escritórios de contabilidade que atendem a muitas dessas micros e pequenas empresas ao mesmo tempo.

Veja os textos denominados As Limitações dos Técnicos em Contabilidade e Em Busca do Sucesso como Contador. Em complementação, veja no texto relativo à Contabilidade Comercial ou Mercantil (as empresas e suas grandezas) a classificação das mesmas segundo a legislação tributária.

2.3. OS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS

Quem são verdadeiros os administradores das empresas?

Em 99% das empresas os administradores são seus donos (meros aventureiros sem nenhuma formação técnica ou científica de nível médio ou superior).

Por tal motivo, mais de 50% das microempresas e das empresas de pequenos porte encerraram suas atividades em 2 anos.

2.4. CONTABILIDADE PARA NÃO CONTADORES

Para não chegar rapidamente à falência, o ideal seria que todo empresário fizesse pelo menos o curso médio de técnico em contabilidade ou um curso de gestão como tecnólogo em contabilidade e em administração de empresas. O curso de gestão como tecnólogo em contabilidade não dá direito a inscrição no CRC - Conselho Regional de Contabilidade.

Os mencionados cursos são importantes para que se aprenda a controlar os custos e as despesas para que não excedam às receitas. Assim, é possível controlar a lucratividade das operações realizadas e a rentabilidade do capital investido. Aprende-se ainda outras técnicas importantes ao gerenciamento operacional e financeiro como, por exemplo, o controle de estoques para que sejam apuradas as eventuais perdas fortuitas ou desvios intencionais (furtos). Conhecimentos importantes são obtidos relativamente à legislação tributária incidente sobre as operações realizadas.

O Curso de Contabilidade à Distância do COSIFe é um roteiro de pesquisa e estudo como autodidata que também pode ser utilizado por Não Contadores, especialmente os empresários.

2.5. A OBRIGATORIEDADE DA CONTRATAÇÃO DE CONTABILISTAS

Nas empresas que são administradas por economistas ou por administradores formados, estes são obrigados a contratar pelo menos um contabilista ou contratar um escritório de contabilidade, segundo a legislação em vigor (artigo 3º do Decreto-lei 486/1969, constante do artigo 268 do RIR/1999 - Regulamento do Imposto de Renda e artigo 1.182 do Código Civil de 2002). E, todos os demais profissionais de nível superior, se constituírem a sua própria empresa, também estarão obrigados a fazer o mesmo (contratar contador, técnico em contabilidade ou escritório de contabilidade).

2.6. TEXTOS ELUCIDATIVOS

Outras explicações estão nos textos a seguir enumerados:

  1. Atestadores de Exatidão - Auditores Internos e Auditores Independentes
  2. Os Contadores e Seus Auxiliares
  3. Áreas de Atuação do Profissional de Contabilidade
  4. A Contabilidade na Administração de Empresas
  5. O Que os Empresários Precisam e Devem Saber
  6. A Inviolabilidade do Contador no Exercício da Profissão
  7. Responsabilidades dos Contadores e dos Empresários
  8. Especializações em Contabilidade
    1. Na área Administrativa
    2. Na área Operacional
    3. Ramificações

3. OS PROBLEMAS PROFISSIONAIS A ENFRENTAR NO TRABALHO

  1. INTRODUÇÃO
  2. A MÁFIA DOS CORRUPTOS
  3. ASSÉDIO MORAL E BULLYING

Por Américo G Parada Fº - Contador CRC-RJ 19750

3.1. INTRODUÇÃO

Sob esse tema, foram publicados no COSIFE pelo menos dois textos elucidativos, entre outros que apenas se referem a tais fatos.

O primeiro foi publicado em 04/08/2008. Relaciona-se principalmente ao preconceito e a discriminação dos que não gostam de estudar. A grande verdade é que aquele profissional dedicado e fiel cumpridor de seus deveres profissionais sempre é criticado por opositores que preferem ficar o maior tempo possível sem fazer nada.

Ainda no mencionado texto faz-se uma comparação entre o o verdadeiro SABE TUDO e o falso.

O verdadeiro "sabe tudo" é aquele estudioso que sempre apresenta referências técnicas e científicas sobre o que está afirmando.

O falso "sabe tudo" é aquele que se recusa a estudar por se achar o maioral. Este geralmente é prepotente e megalomaníaco, ou seja, tem mania de grandeza e, de forma patológica (doentia), superestima as suas próprias qualidades, que são praticamente invisíveis às demais pessoas, exatamente por não existirem. São como os antigos capatazes que comandavam os escravos que trabalhavam nas fazendas nos tempos do coronelismo (feudalismo brasileiro). E os patrões desses capatazes agem diuturnamente como verdadeiros senhores feudais.

3.2. A MÁFIA DOS CORRUPTOS

O interessante a ser observado é que tanto no serviço público como em algumas empresas existe uma verdadeira máfia dos incompetentes (geralmente corruptos) que se protegem como numa confraria (conjunto das pessoas da mesma categoria, dos mesmos interesses ou da mesma profissão). Assim, assumem os cargos importantes disponíveis e passam a  impedir que outros adentrem ao grupo, eliminando os que possam prejudicar seus mesquinhos intentos, mediante a perseguição profissional (Assédio Moral - abuso e mau uso do poder de chefiar). O abuso do poder acontece da forma idêntica como é praticado o "bullying" nas escolas, quando determinados alunos, que se autodenominam como espertos (maiorais), em bando perseguem os alunos dedicados e estudiosos (os CDF).

3.3. ASSÉDIO MORAL E BULLYING

Veja exemplos de Assédio Moral no Trabalho no site AssedioMoral.Org. No Google escreva "bullying no trabalho".

Segundo o site do Ministério do Trabalho e do Emprego, Assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos, comportamento, atitude, etc.) que, intencional e frequentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

As condutas mais comuns, dentre outras, são:

  1. instruções confusas e imprecisas ao trabalhador
  2. dificultar o trabalho
  3. atribuir erros imaginários ao trabalhador
  4. exigir, sem necessidade, trabalhos urgentes
  5. sobrecarga de tarefas
  6. ignorar a presença do trabalhador, ou não cumprimentá-lo ou, ainda, não lhe dirigir a palavra na frente dos outros, deliberadamente
  7. fazer críticas ou brincadeiras de mau gosto ao trabalhador em público
  8. impor horários injustificados
  9. retirar-lhe, injustificadamente, os instrumentos de trabalho
  10. agressão física ou verbal, quando estão sós o assediador e a vítima
  11. revista vexatória
  12. restrição ao uso de sanitários
  13. ameaças
  14. insultos
  15. isolamento

O segundo texto sobre Os Problemas a Enfrentar no Trabalho, de 24/04/2009, refere-se a episódio acontecido no Programa Aprendiz 6, apresentado pela Rede Record de Televisão, que também poderia ser encarado como uma forma de Assédio Moral.

4. PROFISSÃO NÃO É CARREIRA E CARREIRA NÃO É PROFISSÃO

Por Vitor Pascoal, publicado pelo site Click Carreira em 08/11/2010. Extraído em 07/01/2012, com comentários e anotações por Americo G Parada Fº - Contador CRC-RJ 19750 - Coordenador do site do COSIFe.

Embora muita gente pense que profissão e carreira são a mesma coisa, não são. Um jeito rápido de diferenciar uma da outra é pensar que a profissão está relacionada ao que se pretende fazer: ser médico, artista, geólogo ou engenheiro, por exemplo. A carreira é a trajetória percorrida ao longo do exercício de uma profissão. Você pode ter se formado em Engenharia e fazer uma carreira em Recursos Humanos ou em Tecnologia da Informação.

Resultados e escolhas

O maior problema na escolha da carreira pode ser o conjunto de critérios que usamos para fazer essa opção. Nem sempre a escolha é baseada em nossos pontos fortes, desejos, habilidades e inspiração. Na maior parte das vezes, somos pressionados por fatores externos, mais voltados para resultados que devem chegar no curto prazo (ganhar bem, ter um apartamento...). Esses resultados não têm necessariamente a ver com a escolha do curso ou da profissão.

Ninguém faz bem o que não gosta

Considerando que as pessoas têm a expectativa de viver, pelo menos, 75 anos e que uma carreira se inicia por volta dos 25, é correto afirmar que a escolha de uma profissão pode determinar o que uma pessoa irá fazer durante seis a oito horas por aproximadamente 40, 50 anos. É fundamental que as pessoas passem esse tempo fazendo algo que gostem. Ninguém faz bem aquilo de que não gosta. Realização e sucesso dependem do fogo, da paixão e do amor ao que se faz. O caso é que muitos jovens escolhem um curso de graduação pensando em determinada profissão e essa escolha, geralmente, não é baseada em referências internas. Ou seja, esse jovem nunca experimentou a profissão que acredita ser a ideal na prática, vivenciando o dia a dia para saber se aquela escolha tem a ver com ele. Ele opta em função do menor tempo de duração do curso ou porque ouviu dizer que é uma carreira que remunera bem. Acontece que existem muitas carreiras que remuneram bem, há muitos médicos muito bem remunerados, muitos engenheiros, administradores, biólogos, matemáticos, jornalistas, escritores... Mas  o que os fez chegar a esse ponto? O curso que escolheram ou o caminho e as ações que tomaram ao longo do tempo no exercício da profissão?

NOTA DO COSIFE:

PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO PROFISSIONAL

Nos textos deste site do COSIFe e especialmente nos que se referem aos Contadores e Concursos Públicos, é discutida a questão da não contratação de Contadores para o exercício da fiscalização cuja a base é a contabilidade.

Como foi mostrado no texto acima endereçado, a CGU - Controladoria Geral da União em seu primeiro edital para contratação por concurso público de profissionais especializados (sic), embora todas as matérias elencadas no edital estivessem no currículo de graduação dos contadores, estendeu o concurso para quaisquer profissionais de nível superior.

Provavelmente alguns não contadores tenham sido aprovados, porque ficaram durante muito tempo decorando apostilas. Porém, estes fatalmente serão péssimos servidores públicos simplesmente porque serão obrigados a fazer algo que nunca pretenderam fazer. Isto é, Ninguém faz bem aquilo de que não gosta.

GASTOS PÚBLICOS INÚTEIS GERAM A MÁFIA DOS CORRUPTOS

Assim sendo, a contratação de profissionais não especializados no exercício de determinada função, além de gerar Gasto Público Inútil, ainda contribuirá para que seja perpetuada aquela premissa de que todo servidor público é incompetente, preguiçoso e corrupto.

A grande verdade é que a falta de qualificação técnica e científica especializada leva à corrupção aquele indivíduo insatisfeito com o trabalho que é obrigado a executar para que possa sobreviver, visto que não consegue ter o mesmo padrão financeiro na profissão que escolheu para estudar (qualificar-se e especializar-se).

Gestão pessoal

Então, parece que a escolha do curso pode ser importante (e de fato é), mas não é determinante de coisa alguma. Para a realização e satisfação plena com a carreira, é necessário planejá-la. O sucesso de uma empresa depende do seu planejamento estratégico e de ações alinhadas com esse plano. A empresa considera sua missão, o que quer oferecer ao mercado, o que o mercado está precisando, quais são suas habilidades, suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (a chamada Matriz SWOT, lembra?). Na carreira, também é preciso levar tudo em conta. Já parou para pensar nisso?

5. MATRIZ SWOT - EXPLICAÇÕES DO COSIFE

  1. CONCEITOS
  2. ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E DOS PONTOS FRACOS

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

5.1. CONCEITOS

Segundo os colaboradores do site Wikipédia, o termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, sendo um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

ANÁLISE SWOT
  Na Conquista do Objetivo
Ajuda Atrapalha
Origem do Fator Interno (Organização) S = Forças W = Fraquezas
Externo (Ambiente) O = Oportunidades T = Ameaças

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada [em administração] para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa [organização], mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um Blog [na internet] à gestão de uma multinacional [quis dizer grande empresa].

Estas análises de cenário se dividem em:

  • ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Principais aspectos, que diferencia a empresa dos seus concorrentes (decisões e níveis de performance [atuação, desempenho = Execução de um trabalho, atividade ou empreendimento, que exige competência e/ou eficiência] que se pode gerir).
  • ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Corresponde às perspectivas de evolução de mercado; Factores provenientes de mercado e meio envolvente (decisões e circunstâncias externas ao poder de decisão da empresa). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.

Ambiente Interno

  • S = Strenghts (Forças) - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.
  • W = Weaknesses (Fraquezas) - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

Ambiente Externo

  • O = Opportunities (Oportunidades) - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.
  • T = Threats (Ameaças) - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.

O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.

Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.

5.2. ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E DOS PONTOS FRACOS

A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças. Vão facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.

  • Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.
  • Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.
  • Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.
  • Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.
ANÁLISE SWOT
  AMBIENTE INTERNO
PONTOS FRACOS PONTOS FORTES

AMBIENTE EXTERNO

AMEAÇAS SOBREVIVÊNCIA MANUTENÇÃO
OPORTUNIDADES CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO

Em tese, a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças.

Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os factores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes factores têm no negócio.

A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da organização.

6. CONCLUSÃO

A profissão qualquer pessoa pode escolher desde a sua infância. A carreira a ser seguida é o destino que vai ajudar a escolher. Isto é, a carreira será visualizada à medida que surgirem as oportunidades de trabalho financeiramente compensadoras.

Para que não se tenha a decepção e o desgosto de ficar mais de 30 anos fazendo algo que nunca se pretendeu fazer, de preferência deve-se optar pela carreira que se gostaria de exercer ou por outras que a ela estejam correlacionadas.

Aos conhecimentos técnicos e científicos obtidos pelos contadores nos cursos de graduação estão correlacionadas quaisquer funções ou cargos:

  1. administrativos, financeiros e operacionais
  2. perícia, auditoria e fiscalização
  3. conselheiro fiscal, diretor ou gerente
  4. coordenador ou supervisor de equipes de trabalho
  5. consultor ou agente na implantação e do controle de centros de processamento de dados
  6. outros tipos de sistemas informatizados que sejam utilizados em quaisquer daqueles milhões de empresas existentes no Brasil
  7. públicos da administração direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal
  8. públicos nos poderes executivo, legislativo e judiciário.






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